At 2:1
INTRODUÇÃO:
ð
Estatísticas
missionárias afirmam que, de cada seis habitantes no mundo, dois
são cristãos (católicos, protestantes, ortodoxos e evangélicos), um já ouviu
falar de Jesus pelo menos uma vez (mas, ainda não correspondeu), um é muçulmano
e dois nunca ouviram falar de Jesus nenhuma vez.
ð
Se
olharmos o panorama mundial da Igreja evangélica perceberemos que o crescimento
evangélico foi 1.5 % maior que o Islã na ultima década. O Evangelho já alcançou
22.000 povos nestes últimos 2 milênios. Temos a Bíblia traduzida hoje em 2.212
idiomas. As grandes nações que resistiam o Evangelho estão sendo fortemente
atingidas pela Palavra, como é o caso da Índia e China, que em breve deverão
hospedar a maior Igreja nacional sobre a terra.
ð
No
Brasil urbano a Igreja cresceu 267% nos últimos 10 anos. Apesar dos diversos
problemas relativos ao crescimento e algumas questões de sincretismo que são
preocupantes no panorama geral, vemos que o Evangelho tem entrado nos condomínios
de luxo do Rio de Janeiro e nos vilarejos mais distantes do sertão, colocando a
Palavra frente a frente com aquele que jamais a ouvira antes. Há um forte e
crescente processo de evangelização no Brasil.
ð
Porém o desafio
da obra missionária persiste. Existem no mundo
1.700 línguas e dialetos que não têm sequer um versículo bíblico traduzido;
mais de 210 milhões de alcoólatras, 110 milhões de homossexuais (gays e
lésbicas), 53 milhões que morrem de fome por ano e 140 que morrem por dia
devido doenças, violências, guerras, suicídios e etc. A obra da evangelização
urbana e missões transcultural é urge com veemência.
·
O livro de atos
dos apóstolos ou atos do Espírito Santo cobre um período de mais de 30 anos da
história da Igreja.
·
No
capítulo 1 e segundo, o doutor, evangelista e historiador Lucas faz uma
narrativa que vai do calvário ao arrebatamento da Igreja.
·
Após
narrar sobre a vida e morte de Jesus At
1:1, Ele faz uma narrativa sobre a ressurreição de Cristo e logo em seguida
sobre a promessa cumprida em pentecoste.
·
No antigo
calendário israelita estão relacionadas três festas: a primeira é a
Páscoa, celebrada junto à dos Ázimos ou Asmos; a segunda é a Festa das
Colheitas ou Semanas que, a partir do domínio Grego, recebeu o nome de
Pentecostes; finalmente, a festa dos Tabernáculos ou Cabanas. As duas primeiras
celebrações foram adotadas pelo cristianismo, porém, a terceira foi relegada ao
esquecimento.
·
Pentecostes não
é o nome próprio da segunda festa do antigo calendário bíblico, no Antigo Testamento.
Originalmente, essa festa é referida com vários nomes:
1.
Festa da
Colheita ou Sega.
Ex 23.16.
2.
Festa das
Semanas.
A razão desse nome está no período de duração dessa celebração: sete semanas. O
início da festa se dá cinquenta dias depois da Páscoa.
3.
Dia das
Primícias dos Frutos. Este nome tem sua razão de ser na entrega de uma
oferta voluntária, a Deus, dos primeiros frutos da terra colhidos naquela sega Nm 28.26.
ð Provavelmente, a oferta das primícias
acontecia em cada uma das três tradicionais festas do antigo calendário bíblico. Na primeira,
Páscoa, entregava-se uma ovelha nascida naquele ano; na segunda, Colheita ou
Semanas, entregava-se uma porção dos primeiros grãos colhidos; e, finalmente,
na terceira festa, Tabernáculos ou Cabanas, o povo oferecia os primeiros frutos
da colheita de frutas, como uva, tâmara e figo, especialmente.
4.
Festa de
Pentecostes.
Cujo significado é cinquenta dias depois (da Páscoa).
ð
Enquanto a
Páscoa era uma festa caseira, Colheita ou Semanas ou Pentecostes era uma
celebração agrícola, originalmente, realizada na roça, no lugar onde se
cultivava o trigo e a cevada, entre outros produtos agrícolas. Posteriormente,
essa celebração foi levada para os lugares de culto, particularmente, o Templo
de Jerusalém.
ð
Conforme Deuteronômio 16 há 6 características da
celebração:
1.
A Festa das Colheitas era alegre e solene (Dt 16.11);
2.
A celebração era dedicada exclusivamente a Javé (Dt 16.10);
3.
Era uma festa aberta para todos os produtores e seus
familiares, os pobres, os levitas e os estrangeiros (Dt 16.11).
4.
Agradecia a Deus pelo dom da terra e pelos estatutos
divinos (Dt 15.12);
5.
Era uma "Santa Convocação". Ninguém
trabalhava (Lv 23.21);
6.
Era celebrado o ciclo da vida, reconhecendo que a
Palavra de Deus estava na origem da vida “da semente, da árvore, do fruto, do
alimento, da vida”.
Porque a Igreja ainda celebra o pentecostes?
1.
Porque enquanto que a páscoa judaica comemora-se a
morte do cordeiro, no Pentecostes cristão, comemora a ressurreição de Jesus
dentre os mortos.
2.
No pentecoste se celebrava a entrega da lei, no
pentecoste cristão comemora-se a entrega da nova aliança para a Igreja.
3.
No pentecoste judaico o sacerdote apresentava dois
pães a Deus, no pentecoste cristão, Deus união judeus e gentios em um só corpo
a Igreja.
4.
No pentecoste
judaico comemorava-se o cumprimento da promessa. Conforme Dt 26:3 as primeiras palavras que os
adoradores do A.T pronunciavam no dia de pentecoste diante do sacerdote eram “Declaro hoje ao Senhor, o seu Deus, que vim
para a terra que o Senhor jurou aos nossos antepassados que nos daria”.
ð
Obs: “Vim para a
terra”
ou seja “Declaro que entrei”. É justamente isso que o pentecoste
cristão significa: Por meio de Jesus, obtivemos o direito a tudo que a terra
prometida prenunciou, posso experimentar a plenitude de todas as coisas boas do
céu. Eu entrei.
ð
Pregar sobre um
texto como esse é uma das tarefas difíceis do pregador. Este texto é
policromático, polisemântico. Fôssemos abordar, todos os seus ângulos,
vertentes e nuances, levaríamos, quem sabe cinquenta dias...
ð
Quero,
porém, falar a partir da perspectiva dos paradoxos que se encontram no texto. A
palavra paradoxo vem do grego e significa: parecer ou aparentar. O paradoxo não
é uma contradição. Na contradição uma coisa nega a outra. No paradoxo, há uma
aparente contradição, não, uma real contradição. Jesus usou paradoxos: Mt.
10.39 Quem perde a sua vida por minha
causa acha-la-á.
1.
PENTECOSTE É O
PARADOXO
DO FIM DO COMEÇO E O COMEÇO DO FIM At 2. 17.
ð
O derramamento
do Espírito no dia de Pentecostes é início e fim.
ü
É
o fim da antiga aliança e o surgimento de uma nova.
ü
É
o fim de uma velha era e o início de uma nova.
ü
O
que era escrito em pedras agora é escrito no coração.
ü
O
povo de Deus agora já não é uma questão de raça (ser judeu), mas de roça (é a
colheita do Espírito Santo que semeia a palavra no coração do homem) .
ð
Pedro, ao citar
o profeta Joel, deixa claro: o fim já começou há muito tempo.
A compreensão de que o pentecostes marca o tempo do fim e o fim dos tempos, traz para nós duas aplicações.
A compreensão de que o pentecostes marca o tempo do fim e o fim dos tempos, traz para nós duas aplicações.
a)
Somos chamados à
vigilância,
pois o fim se abrevia, o tempo da nossa partida para chegarmos enfim à nossa
Canaã está cada dia mais próximo.
b)
Devemos
repreender todo espírito de alvoroço e de confusão daqueles que
querem conhecer os tempos e épocas que Deus reservou para si. Com expectativa,
mas sem ansiedade; com certeza no coração, mas, sem confusão na mente.
2.
PENTECOSTE É O PARADOXO DO ESPERADO
ACONTECENDO INESPERADAMENTE. At 1.4 e At 2:2.
ð
Eles esperavam,
mas não sabiam quando. Eles tinham a certeza, não a previsão.
ð
O
Espírito Santo não é companheiro de encontros programados, de horas marcadas
anunciadas em cartazes e divulgados em todos os lugares. Ele vem quando
não esperamos. E não vem da forma que esperamos. Quem quiser andar com o Espírito tem que estar preparado para
surpresas, para o inesperado.
3.
PENTECOSTE É O PARADOXO DO INCONTROLÁVEL SENDO
CONDUZIDO.
ü
Quando o
Espírito Santo vem ninguém se controla. Mas ele controla a todos. Naquela hora
ninguém escolheu nem determinou os seus atos. Mas ninguém estava sem controle.
O Espírito Santo controlava a todos. Era conforme o Espírito Santo concedia.
ü
Ser
cheio do Espírito Santo não é ser como um trem desgovernado ou um avião sem
piloto. Ser cheio do Espírito Santo é ser conduzido por ele que na sua
soberania faz o que quer quando quer e como quer.
4.
PENTECOSTE É O PARADOXO DO SOBRENATURAL ENCHENDO O
NATURAL.
·
A experiência de
ser visitado pelo Espírito Santo é a mais fascinante experiência do ser humano. É ser invadido
por uma alegria desmedida; é ser tomado por um poder incomparável; é ser
seduzido por uma glória irresistível, é ser inundado por uma onda de amor
jamais experimentado. É ser transformado para sendo o mesmo nunca mais ser
igual. Pedro ainda era Pedro, mas já
não era o que foi. O medo deu lugar à coragem.
·
O
rude pescador era o grande pregador. O Espírito Santo deu àqueles homens a
estatura que não tinham e os projetou a dimensão que nunca sonharam.
CONCLUSÃO: O Pentecostes é um evento único e inrrepetível, como foi o nascimento, morte e ressurreição de Cristo, mas os seus efeitos são permanentes.
CONCLUSÃO: O Pentecostes é um evento único e inrrepetível, como foi o nascimento, morte e ressurreição de Cristo, mas os seus efeitos são permanentes.
·
Finalmente,
podemos crer, que a despeito das nossas limitações. O finito é
tomado pelo infinito; que o temporário é tomado pelo que é perene; que o fraco
é invadido pelo Todo-poderoso; o tangível pelo intangível; o imanente pelo
transcendente; o mortal pelo imortal; o visível pelo invisível; o contaminado
pelo incontaminado e que é Santo, Santo, Santo; o pó e a cinza pelo eternamente
glorioso e sublime. Podemos crer, que eu, que você, que nós, podemos ser tão
cheios do Espírito Santo a ponto de transbordar continuamente como foram os
discípulos. Pois Deus não nos dá o Espírito com limitações.
Contatos com o Pr. Nilton Jorge
Tel. (22) 998746712 whatzapp
Email. niltondalani@gmail.com
https://www.facebook.com/Pr.NiltonJorge
Mestre Deus te abençoe
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