terça-feira, 2 de junho de 2020

ACONTECEU DEPOIS DESSAS COISAS


TEXTO: 2Cro 20:1ª
INTRODUÇÃO:
·      A vida é um cenário de grandes perigos. Viver é lutar. O poeta disse que a vida é luta renhida que aos fracos abate e aos fortes só sabe exaltar. Esta é a segunda batalha que se aventura Josafá. A primeira tinha sido contra os sírios em apoio a Acabe e quase veio a ser mortalmente ferido, mas conseguiu escapar e foi advertido por Jeú, filho de Hanani, profeta do Senhor.
·      Veremos que nessa batalha, narrada neste capítulo, o cronista incluirá o relato de uma guerra que não se encontra no livro de Reis. O texto que lemos nos fala que Josafá está enfrentando um problema superior às suas forças. Ele está encurralado por uma confederação de inimigos. Era uma conspiração. A ameaça era real, iminente e mortal. O ataque era certeiro. A derrota inevitável. Uma causa perdida. Não havia nenhum sinal de esperança.
·      O verso primeiro como introdução para todo texto, vai nos fazer lembrar de todo o contexto que sub-entede o texto e a historicidade em si. Josafá, filho de Asa sua crônica real começa no capitulo 17 e termina no capítulo 20. Ele foi o 4º rei de Judá, trineto de Salomão que foi pai de Reboão, este foi pai Abias de que foi pai de Asa que foi o pai de Josafá:
·      Josafá Começou andando com o Senhor e por consequência, o Senhor confirmou o seu reino e o prosperou. Josafá ganhou CONFIANÇA e OUSADIA em seguir os caminhos do Senhor. Ele fez uma reforma religiosa, política, social e cultural. Ele limpou Judá de sua idolatria e fez seus príncipes e levitas ensinarem e percorrerem as cidades de Judá com o livro da Lei. O Senhor enviou temor e terror para todos os lados nas nações vizinhas que lhe pagavam tributos. Ele criou cidades celeiros ou de provisões em Judá e levantou fortalezas em Jerusalém estabelecendo capitães de milhares, de maneira que seu exército em Jerusalém ultrapassava mais de um milhão de soldados prontos e capazes.
·      O texto de 2 Crônicas 17:20 diz que Josafá cresceu, engrandeceu-se em extremo. A soberba procede a Ruína, sua exaltação foi o começo de sua queda. (Cuidado com os lugares alto), Andar com Deus nos leva a lugares altos, porém escorregadios. (José e sua integridade).
·      A maior lição a ser aprendida com Josafá é que: As boas intenções não significam que estamos no centro da vontade de Deus ou lhe agradando, o princípio que você quebra é este que te quebra.

JOSAFÁ É UM HOMEM DE 3 ALIANÇAS BEM INTENCIONADAS MAIS SEM A APROVAÇÃO DE DEUS.

a)   Ele fez uma aliança Familiar com o ímpio Rei Acabe (aliança com o perverso), dando seu filho Jeorão em casamento com Atalía, filha de Acabe. Acabe foi o 8º rei de Israel. (A intensão é boa Josafá quer unir novamente o povo como um só Reino Norte e Reino Sul), mas não se une o que Deus separa, não há comunhão com o que Deus abomina.
b)   Ele fez uma aliança Política e Militar “Serei como tu és, o meu povo, como o teu povo; iremos, contigo, à peleja” II Cr 18:3. (A intensão é boa ele quer cercar-se de pessoas que fará com que as portas se alarguem e seu poder aumente), mas por fazer alianças com quem e com o que Deus reprova, a vida será de disfarce e mascarada.
1. As alianças erradas nos expõem a locais inadequados – v. 2 Samaria havia se tornado um centro de apostasia e de idolatria. Não era o lugar para um rei temente a Deus estar!
2. As alianças erradas nos expõem a más influências – v. 2 c, 3 Josafá foi mal influenciado por Acabe. Este o convenceu a lutar em uma guerra desnecessária!
3. As alianças erradas nos expõem à desobediência – v. 28 Josafá tinha ouvido a palavra do profeta Micaías e deveria ter agido de acordo com esta palavra. Deveria ter desfeito a aliança com Acabe e voltado para sua casa!
4. As alianças erradas nos expõem a viver disfarçados e mascarados e a grandes perigos de morte – v. 29-31Por ter feito uma aliança errada, Josafá quase morreu!

c)    Ele fez uma aliança comercial com o ímpio Rei Acazias. (A intenção é boa aumentar a renda e enriquecer o país pra que o povo não sofra com os tributos, mas apesar da boa intensão, o que está por detrás é um coração que quer enriquecer aquém do Eterno). Por que muitas coisas não dão certas, muitos dos nossos empreendimentos não prosperam, muitos dos nossos planos e projetos fracassam? Porque agimos por conta própria e não consultamos a Deus para pedirmos uma direçãoJosafá foi bem-sucedido até enquanto ele se conduzia no temor do SENHOR e lhe consultava. Os navios de Josafá foram quebrados porque ele não buscou resposta em Deus para tal empreendimento (2 Cr 20:6).
Obs: Negócios a parte, se você insistir em fazer parcerias com pessoas que não tem compromisso com Deus, você poderá ter seus navios quebrados por Deus (planos desfeitos). O sucesso do nosso empreendimento não resulta de onde trabalhamos se em Társis, Eziom-Geber e Ofir, ou o que lá fazemos (navios ou qualquer outra coisa). Mas se a intenção interior que nos impulsiona a fazê-lo é para glória de Deus, o nosso sucesso será garantido.

TRANSIÇÃO: Depois dessas coisas, o coração de Josafá já não era o mesmo como no início, seu engrandecimento lhe foi de laço. (Satanás sempre nos esperará quando as guardas estiverem baixas, Ele não nos procurará com intensidade nos desertos, mas nos palácios do sucesso).

ObsDeus sempre usará o dia ruim pra nos atrair pra sua presença. Depois dessas coisas vem uma notícia ruim e o medo toma conta do seu coração. Se olharmos o contexto há um exército poderoso a sua disposição em Judá e Jerusalém e o exército do reino do Norte de Israel, mas ele sabia que aquilo era a disciplina divina pra ele acerta a vida. (Uma hora a ficha cai e percebemos que o verdadeiro sucesso e a verdadeira conquista é estarmos na presença de Deus).

·      Características gerais dos Moabitas, Amonitas e os do Monte Seir:

a)   Moabitas: Povo oriundo da união incestuosa de Ló com sua filha primogênita; habitavam o leste do Mar Morto (hoje Transjordânia); foram poderosos; adoravam ao  deus Quemos, sacrificavam seus filhos no fogo. Foram excluídos das Assembleias Santas por não darem passagem a Israel nem lhes saírem ao encontro com pão e água.
b)   Amonitas: Povo oriundo da união incestuosa de Ló com sua filha mais nova;  eram uma raça de terríveis salteadores, tão cruéis que chegavam a vazar os olhos aos seus inimigos; seu território amonita ficava ao oriente do Jordão e nordeste do mar Morto, sua principal cidade era Rabá; Naamá, amonita, foi mulher de Salomão e mãe de  Roboão, ler I Reis. O deus dos amonitas era  Milcom (uma semelhança do ídolo Moloque), sacrificavam crianças, rasgavam os ventres da mulheres grávidas de Gileade; também foram excluídos das Assembleias Santas por não darem passagem a Israel nem lhes saírem ao encontro com pão e água.
c)    Os do Monte Seir: Muito provavelmente, Edom. Os meunitas eram um determinado povo chamado Mohammonim ou meunitas, que habitavam no monte Seir, provavelmente um ramo da raça edomita ou de uma tribo separada, que ali foram morar.

·      Por esse motivo entendemos o porque, Josafá e todo Judá estavam com medo de maneira que não havia neles forças e que não sabiam o que fazer, mas... mas...

1.             DEPOIS DESSAS COISAS ELE VOLTA A DEUS EM ORAÇÃO – V. 3-12.

·      Oramos com mais frequência e mais fervor quando estamos passando por tribulações. As provas não vêm para nos destruir, mas nos fazer dobrar os joelhos.

·      Quando devemos orar?
a) Quando o inimigo nos ataca (v. 2-4) Josafá convocou a nação para orar na hora do perigo, do cerco, da ameaça. Estamos sendo atacados também. Há uma orquestração do mal atingindo nossas famílias, a igreja. Forças extraterrena têm agido. O mundo está invadindo as famílias. Há um cerco perigoso. Precisamos orar. Precisamos clamar ao Senhor.
b) Quando estamos com medo (v. 3) Josafá teve medo e buscou o Senhor. O medo não o afastou de Deus, mas o levou para Deus. Quando os nossos recursos acabam precisamos buscar aquele que está no Trono.
c) Quando não sabemos o que fazer (v. 12) Josafá fez uma confissão sincera
1) Sentimento de fraqueza “Em nós não há força”; 
2) Sentimento de incapacidade gerencial “Não sabemos o que fazer”; 
3) Sentimento de confiança em Deus “Porém, os nossos olhos estão postos em ti”.

·      Como ora.
a) Devemos orar com jejuns (v. 3). Quem jejua tem pressa. Quem jejua está dizendo que tem algo mais urgente e mais apetitoso que o alimento. Quem jejua tem fome de Deus. Quem jejua prova que precisa desesperadamente de socorro, de poder.
b) Devemos orar em conjunto (v. 4). A nação toda se ajuntou. O rei não ora sozinho. Ele convocou o povo. As pessoas vinham de outras cidades para buscar a face de Deus. Precisamos nos reunir para buscar a Deus. Reunimo-nos para muitas coisas, mas oramos pouco.
c) Devemos orar agarrados nas promessas de Deus (v. 5-11). Josafá orou com base na soberania de Deus (v. 6) e nas fiéis promessas de Deus (v. 7-11). Deus tem zelo pela sua Palavra em a cumprir.

2.             DEPOIS DESSAS COISAS ELE VOLTA-SE PARA A PALAVRA DE DEUS – V. 13-17,20.

·      O povo de Deus precisa se reunir para ouvir a Palavra de Deus – v. 13-15.
A Palavra de Deus é a espada do Espírito. Por ela cremos. Por ela vivemos. Por ela nos sustentados. Ela é alimento. Ela é riqueza. Ela é a espada do Espírito. Deus fala, mas precisamos dar ouvidos à Palavra de Deus. Tememos, porque duvidamos. O medo é produto da incredulidade. Quando andamos pela Palavra, não ficamos contando os inimigos. Não olhamos para as circunstâncias, mas para o Senhor.
·      O povo de Deus precisa compreender que a nossa vitória vem do Senhor e não do nosso esforço – v. 17.
a) Deus tratou do sentimento deles, curando-os do medo (v. 15b).
b) Deus tomou a causa deles em suas mãos (v.15c,17).
c) Deus prometeu estar com eles (v. 17c).

·      O povo de Deus precisa compreender que a nossa segurança não está em nossa força, mas no Senhor – v. 20. Estamos seguros quando cremos. Estamos seguros quando confiamos na Palavra. Somos prósperos quando tomamos posse da Palavra.

3.             DEPOIS DESSAS COISAS ELE VOLTOU LOUVAR E ADORAR A DEUS – V. 18-30.

a)   O louvor é arma de guerra – v. 18-21. Josafá não enfrenta o inimigo com um exército, mas com um coral. O louvor é arma de guerra. O povo não tinha de pelejar. Tinha de louvar. Deus guerreia as nossas guerras, quando nos prostramos para adorar e nos levantamos para louvar. Em vez de soldados, cantores. Em vez de exército, um coral.

b)   O louvor nos põe acima das circunstâncias adversas – v. 20-21. O louvor é um ato de fé. É confiança inabalável no Deus que age. O louvor não é apenas para a hora da alegria. Ele não é consequência da vitória, mas a causa da vitória. O louvor tira os nossos olhos da crise, das circunstâncias e os coloca no Senhor.

c)    O louvor muda as circunstâncias humanamente impossíveis – v. 22.
a) O louvor aciona a mão do Deus todo-poderoso.
b) O louvor confunde o inimigo (v. 29-30).
c) O louvor muda o cenário da vida. O louvor transformou o vale da ameaça em vale de bênção (v. 26). Paulo e Silas na prisão cantam. A prisão se abre, as cadeias se rompem e a igreja nasce.

d)  O louvor traz a vitória de forma rápida – v. 22 “Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscada e foram desbaratados” (v. 22).

CONCLUSÃO:
·      Porque o povo louvou:
1.    Deus pôs emboscada contra o inimigo;
2.    Deus transformou o vale da ameaça em vale da bênção, o lugar do perigo, em lugar de celebração, o lugar do choro em lugar de música;
3.    Deus transformou a guerra em paz;
4.    Deus transformou o medo em alegria;
5.    Deus transformou o perigo da espoliação em despojo e riqueza.

ð O povo louvou a Deus antes da batalha (v. 21).
ð O povo louvou a Deus durante a batalha, enquanto Deus desbaratava o inimigo (v. 22).
ð O povo louvou a Deus depois da vitória na batalha (v. 28).
·      Retire sua harpa dos salgueiros. Comece a louvar Deus. E prepare-se para retumbantes vitórias do Senhor!

Pr. Nilton Jorge
Telefone para contatos: (22) 998746712 Whatsapp


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