Ex 12:11
INTRODUÇÃO:
1.
A mesma noite da morte para os egípcios foi à noite
de libertação para os hebreus. Para uns o juízo, para outros a salvação. A
diferença entre o juízo e o livramento, a morte e a vida, a condenação e a
salvação foi o sangue do Cordeiro.
2.
Israel estava deixo do chicote do carrasco. Não
apenas com as costas debaixo do açoite, mas também com os pés no barro e as
mãos calejadas no trabalho. Eram 430 anos de amarga escravidão.
3.
Faraó endureceu o coração e oprimiu ainda mais o
povo. Deus enviou dos céus dez pragas exerceram juízo sobre todos os deuses do
Egito, quebrou o orgulho de Faraó, fez abalar as pirâmides milenares e tirou o
seu povo do cativeiro com mão forte e poderosa.
4.
O golpe final de Deus foi a matança dos
primogênitos.
Aquela era a décima praga. O único meio de salvação daquele dilúvio de juízo
era o sangue do Cordeiro. Não havia outro meio de livramento. A morte visitaria
o palácio e as choupanas, pobre e ricos, velhos e crianças. O anjo do juízo passaria
à meia-noite. Onde encontrasse o sangue, passaria por cima, mas onde não visse
o sangue, o primogênito morreria inapelavelmente.
5.
A Páscoa foi o dia da independência de Israel. A Páscoa não
apenas trouxe unidade para Israel, salvação para os seus filhos, mas também
libertação do cativeiro. Israel se tornou livre para servir a Deus.
·
As
celebrações anuais da Páscoa judaica concentravam-se
em dois principais propósitos, que são:
a)
Memorial: Êx 12.14,26 e 27
filhos de Israel. Uma tão grande Salvação, realizada por Deus em prol de Seu povo, não
poderia jamais cair no esquecimento.
b)
Simbolismo
Profético: O Senhor Jeová, bem que poderia ter determinado a morte dos
primogênitos dos egípcios e, poupado os primogênitos dos filhos de Israel, sem
que houvesse a necessidade de ordenar que cada família escolhesse um cordeiro
(ou cabrito), de um ano de idade, sem defeito, e fosse sacrificado e seu sangue
aspergido nos lugares indicados (na verga e nas ombreiras da porta). Com todos
estes acontecimentos, Deus, teve como propósito primordial, prenunciar a morte
de Jesus Cristo. O alvo era ensinar Israel e, colocar em suas mentes, a
salvação pelo sangue, preparando-os para o advento de Jesus Cristo, o Cordeiro
de Deus, que tira o pecado do mundo.
·
Este era o momento que Jesus tanto esperava (Luc 22.15).
Foi na noite que precedeu a Sua morte, que Jesus e os Seus discípulos comeram a
Última Páscoa, substituindo-a pela Sua Ceia. Portanto, houve duas ceias; a Ceia
da Páscoa e a Ceia do Senhor Jesus. Esta foi instituída no final daquela. Lucas menciona dois cálices Lc 22.17-20. A Páscoa judaica
encontra seu comprimento e seu fim na, vida, morte e ressurreição de Jesus
Cristo.
OS
ELEMENTOS DA PÁSCOA CONTAM A HISTÓRIA DA LIBERTAÇÃO.
1.
O
Cordeiro Pascal: Lembrava a proteção, o livramento dos primogênitos da
casa dos filhos de Israel, quando cada família israelita aspergiu o sangue do
cordeiro nas ombreiras e na verga da porta.
2.
Os Pães
Asmos: Lembravam a saída urgente de Israel da terra do Egito. Esses
pães asmos também representavam a separação entre os israelitas redimidos e o
Egito. Também chamado de pão de aflição, que representava os sofrimentos dos
filhos de Israel.
3.
Água
Salgada: Lembrava as lágrimas salgadas derramadas pelos israelitas
durante os seus anos de escravidão no Egito.
4.
Ervas
Amarga: Lembravam as amarguras da escravidão no Egito.
5.
A Sopa de
Frutas: Lembrava a massa de tijolos que os filhos de Israel tinham de
preparar na terra do Egito.
6.
Quatro
Cálices (copos) de Vinho: Lembravam as quatro promessas de Êx
6:6,7.
·
Segundo a
tradição judaica, tomam-se quatro cálices de vinho porque a Bíblia usa quatro
verbos diferentes para descrever o drama da redenção do cativeiro do Egito.
1.
E vos tirarei
de debaixo da carga dos egípcios.
2.
E vos livrarei
da sua servidão.
3.
E vos resgatarei
com braços estendidos e grandes juízos.
4.
E vos tomarei
por meu povo.
·
A
Páscoa celebrada nos dias hoje pelos judeus sofreu alteração. O
sacrifício dos cordeiros se manteve enquanto o Templo de Jerusalém existia. Com
a sua destruição pelos romanos, em 70 d.C, o sistema de Sacrifícios terminou.
·
A Festa judaica contemporânea chamada Seder,
já não é celebrada com o cordeiro assado. Entretanto, as famílias ainda se
reúnem para a solenidade e, o pai da família narra toda a história do Êxodo.
·
A Páscoa precisa
ser comida com pressa. Era hora de sair do Egito. Prontidão para marchar.
Lombos cingidos, sandálias nos pés, e cajado na mão. Como-lo-eis à pressa. Deus tem pressa que você saia do Egito.
Faraó quis deter o povo:
1) Sirvam a Deus
no Egito mesmo (8:25);
2) Fiquem perto (8:28);
3) Fiquem os
jovens (10:10,11);
4) Fiquem os
rebanhos (10:24-26). Moisés não
negocia.
è O Egito não é o lugar para o povo de Deus permanecer.
·
A Páscoa era o
começo de uma nova vida para o povo de Deus. A partir dali
deixaram de serem escravos do Egito para serem peregrinos na direção da terra
prometida. A Páscoa era o memorial de que ali cessava a escravidão e começava
uma nova vida, livre!
·
O SANGUE SERIA
UMA MARCA DE MUDANÇA v.7,13,22,23.
a)
O sangue é sinal
de distinção.
O que distinguia os egípcios dos israelitas naquela noite do juízo era o
sangue. Na verdade só existem duas categorias de pessoas: os que pertencem à
igreja dos comprados pelo sangue da redenção e aqueles que ainda estão debaixo
de seus pecados. O que vai importar naquele dia não é a sua religião, suas
obras, seus méritos, seus dons, mas se você está ou não debaixo do sangue.
b)
O sangue é sinal
de salvação.
Onde o anjo da morte via o sangue não entrava, pois o sangue lhe dizia:“Aqui já foi realizado o juízo, aqui a obra
já está feita”. Só o sangue do Cordeiro retinha a espada do juízo. Quem
está debaixo do sangue do Cordeiro está justificado. Agora já não há mais
nenhuma condenação.
c)
O sangue é sinal
de segurança.
O centro do Cristianismo é a cruz e o significado da cruz é a substituição. No
sangue de Cristo temos segurança de perdão, de purificação.
O
QUE APRENDEMOS COM A PÁSCOA JUDAICA E A CEIA DO SENHOR?
1.
Conte para as futuras gerações o que
Deus fez por você v. 26-28
·
A
nova geração que iria entrar na terra prometida, poderia esquecer-se da amarga
escravidão do Egito. A celebração contínua da Páscoa era um instrumento
pedagógico de Deus para manter viva na memória do povo, a história da redenção.
·
A
morte de Cristo na cruz é o nosso ÊXODO.
·
Somos
responsáveis a instruir a nova geração a conhecer a Deus, a amar a Deus e a
alegrar-se nos seus poderosos feitos.
2.
Conte para as pessoas que só os que
recebem o selo do pacto podem participar da Páscoa v. 43,44,45,48
·
Nenhuma
pessoa pode alimentar-se de Cristo, antes de ser liberto e salvo pelo sangue de
Cristo.
·
Comer
sem discernir o Corpo é comer para o próprio juízo.
·
A
circuncisão era o selo da antiga da aliança, como o batismo é o selo da nova
aliança. Só aqueles que se arrependem, crêem e são batizados são introduzidos
nessa bendita assembléia dos remidos.
3.
Tenha o cuidado de celebrar a Páscoa com
santidade
– v. 15-20
· Ao celebrarmos a
Ceia do Senhor precisamos examinar o nosso coração, a nossa vida. O fermento é
um símbolo do pecado oculto. Começa pequeno, age secretamente, mas espalha-se
rapidamente. Ele cresce e incha e infiltra em toda a massa 1 Co 5:7-8.
Paulo diz: “Lançai fora o velho fermento, para que
sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso
Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho
fermento, nem como fermento da maldade e da malícia e sim com os asmos da
sinceridade e da verdade”.
ð
A PÁSCOA QUE CELEBRAMOS É A PÁSCOA DO SENHOR – V. 11,27
17 vezes o Senhor é mencionado em
Êxodo 12. Ele é o centro da história da redenção.
1. Deus revelou o seu poder. v. 29-30. À meia-noite, Deus visitou em juízo as casas dos egípcios.
1. Deus revelou o seu poder. v. 29-30. À meia-noite, Deus visitou em juízo as casas dos egípcios.
2. Deus guardou
a sua promessa – v. 31-36
3. Deus libertou
o seu povo – v. 37-42,51. 600 mil homens, 2 milhões de pessoas.
CONCLUSÃO:
• A Páscoa deve levar-nos a uma profunda investigação, a fim
de saber se de fato todos os membros da família estão debaixo do sangue – v. 22
• A Páscoa deve levar-nos a um compromisso familiar de explicar para os nossos filhos o que Deus fez por nós. Quem ele é para nós – v. 26,27.
• A Páscoa deve levar-nos à adoração – v. 27.
• A Páscoa deve levar-nos a um compromisso familiar de explicar para os nossos filhos o que Deus fez por nós. Quem ele é para nós – v. 26,27.
• A Páscoa deve levar-nos à adoração – v. 27.
Contatos com o Pastor Nilton Jorge.
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