domingo, 8 de janeiro de 2017

LIVRAMENTO NO EGITO (Série Livres do Egito)

Ex 12:11
INTRODUÇÃO:

1.    A mesma noite da morte para os egípcios foi à noite de libertação para os hebreus. Para uns o juízo, para outros a salvação. A diferença entre o juízo e o livramento, a morte e a vida, a condenação e a salvação foi o sangue do Cordeiro.
2.    Israel estava deixo do chicote do carrasco. Não apenas com as costas debaixo do açoite, mas também com os pés no barro e as mãos calejadas no trabalho. Eram 430 anos de amarga escravidão.
3.    Faraó endureceu o coração e oprimiu ainda mais o povo. Deus enviou dos céus dez pragas exerceram juízo sobre todos os deuses do Egito, quebrou o orgulho de Faraó, fez abalar as pirâmides milenares e tirou o seu povo do cativeiro com mão forte e poderosa.
4.    O golpe final de Deus foi a matança dos primogênitos. Aquela era a décima praga. O único meio de salvação daquele dilúvio de juízo era o sangue do Cordeiro. Não havia outro meio de livramento. A morte visitaria o palácio e as choupanas, pobre e ricos, velhos e crianças. O anjo do juízo passaria à meia-noite. Onde encontrasse o sangue, passaria por cima, mas onde não visse o sangue, o primogênito morreria inapelavelmente.
5.    A Páscoa foi o dia da independência de Israel. A Páscoa não apenas trouxe unidade para Israel, salvação para os seus filhos, mas também libertação do cativeiro. Israel se tornou livre para servir a Deus.

·      As celebrações anuais da Páscoa judaica concentravam-se em dois principais propósitos, que são:

a)             Memorial: Êx 12.14,26 e 27 filhos de Israel. Uma tão grande Salvação, realizada por Deus em prol de Seu povo, não poderia jamais cair no esquecimento.
b)            Simbolismo Profético: O Senhor Jeová, bem que poderia ter determinado a morte dos primogênitos dos egípcios e, poupado os primogênitos dos filhos de Israel, sem que houvesse a necessidade de ordenar que cada família escolhesse um cordeiro (ou cabrito), de um ano de idade, sem defeito, e fosse sacrificado e seu sangue aspergido nos lugares indicados (na verga e nas ombreiras da porta). Com todos estes acontecimentos, Deus, teve como propósito primordial, prenunciar a morte de Jesus Cristo. O alvo era ensinar Israel e, colocar em suas mentes, a salvação pelo sangue, preparando-os para o advento de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.               
·      Este era o momento que Jesus tanto esperava (Luc 22.15). Foi na noite que precedeu a Sua morte, que Jesus e os Seus discípulos comeram a Última Páscoa, substituindo-a pela Sua Ceia. Portanto, houve duas ceias; a Ceia da Páscoa e a Ceia do Senhor Jesus. Esta foi instituída no final daquela. Lucas menciona dois cálices Lc 22.17-20. A Páscoa judaica encontra seu comprimento e seu fim na, vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo.       

OS ELEMENTOS DA PÁSCOA CONTAM A HISTÓRIA DA LIBERTAÇÃO.

1.    O Cordeiro Pascal: Lembrava a proteção, o livramento dos primogênitos da casa dos filhos de Israel, quando cada família israelita aspergiu o sangue do cordeiro nas ombreiras e na verga da porta.
2.    Os Pães Asmos: Lembravam a saída urgente de Israel da terra do Egito. Esses pães asmos também representavam a separação entre os israelitas redimidos e o Egito. Também chamado de pão de aflição, que representava os sofrimentos dos filhos de Israel.  
3.    Água Salgada: Lembrava as lágrimas salgadas derramadas pelos israelitas durante os seus anos de escravidão no Egito.
4.    Ervas Amarga: Lembravam as amarguras da escravidão no Egito.
5.    A Sopa de Frutas: Lembrava a massa de tijolos que os filhos de Israel tinham de preparar na terra do Egito.
6.    Quatro Cálices (copos) de Vinho: Lembravam as quatro promessas de Êx 6:6,7.
·      Segundo a tradição judaica, tomam-se quatro cálices de vinho porque a Bíblia usa quatro verbos diferentes para descrever o drama da redenção do cativeiro do Egito.
1.    E vos tirarei de debaixo da carga dos egípcios.
2.    E vos livrarei da sua servidão.
3.    E vos resgatarei com braços estendidos e grandes juízos.
4.    E vos tomarei por meu povo.

·      A Páscoa celebrada nos dias hoje pelos judeus sofreu alteração. O sacrifício dos cordeiros se manteve enquanto o Templo de Jerusalém existia. Com a sua destruição pelos romanos, em 70 d.C, o sistema de Sacrifícios terminou.
·      A Festa judaica contemporânea chamada Seder, já não é celebrada com o cordeiro assado. Entretanto, as famílias ainda se reúnem para a solenidade e, o pai da família narra toda a história do Êxodo.

·      A Páscoa precisa ser comida com pressa. Era hora de sair do Egito. Prontidão para marchar. Lombos cingidos, sandálias nos pés, e cajado na mão. Como-lo-eis à pressa. Deus tem pressa que você saia do Egito. Faraó quis deter o povo:
1) Sirvam a Deus no Egito mesmo (8:25);
2) Fiquem perto (8:28);
3) Fiquem os jovens (10:10,11);
4) Fiquem os rebanhos (10:24-26). Moisés não negocia.
è O Egito não é o lugar para o povo de Deus permanecer.

·      A Páscoa era o começo de uma nova vida para o povo de Deus. A partir dali deixaram de serem escravos do Egito para serem peregrinos na direção da terra prometida. A Páscoa era o memorial de que ali cessava a escravidão e começava uma nova vida, livre!
·      O SANGUE SERIA UMA MARCA DE MUDANÇA v.7,13,22,23.
a)   O sangue é sinal de distinção. O que distinguia os egípcios dos israelitas naquela noite do juízo era o sangue. Na verdade só existem duas categorias de pessoas: os que pertencem à igreja dos comprados pelo sangue da redenção e aqueles que ainda estão debaixo de seus pecados. O que vai importar naquele dia não é a sua religião, suas obras, seus méritos, seus dons, mas se você está ou não debaixo do sangue.
b)   O sangue é sinal de salvação. Onde o anjo da morte via o sangue não entrava, pois o sangue lhe dizia:“Aqui já foi realizado o juízo, aqui a obra já está feita”. Só o sangue do Cordeiro retinha a espada do juízo. Quem está debaixo do sangue do Cordeiro está justificado. Agora já não há mais nenhuma condenação.
c)    O sangue é sinal de segurança. O centro do Cristianismo é a cruz e o significado da cruz é a substituição. No sangue de Cristo temos segurança de perdão, de purificação.

O QUE APRENDEMOS COM A PÁSCOA JUDAICA E A CEIA DO SENHOR?

1.    Conte para as futuras gerações o que Deus fez por você v. 26-28
·      A nova geração que iria entrar na terra prometida, poderia esquecer-se da amarga escravidão do Egito. A celebração contínua da Páscoa era um instrumento pedagógico de Deus para manter viva na memória do povo, a história da redenção.
·      A morte de Cristo na cruz é o nosso ÊXODO.
·      Somos responsáveis a instruir a nova geração a conhecer a Deus, a amar a Deus e a alegrar-se nos seus poderosos feitos.

2.    Conte para as pessoas que só os que recebem o selo do pacto podem participar da Páscoa v. 43,44,45,48
·      Nenhuma pessoa pode alimentar-se de Cristo, antes de ser liberto e salvo pelo sangue de Cristo.
·      Comer sem discernir o Corpo é comer para o próprio juízo.
·      A circuncisão era o selo da antiga da aliança, como o batismo é o selo da nova aliança. Só aqueles que se arrependem, crêem e são batizados são introduzidos nessa bendita assembléia dos remidos.

3.    Tenha o cuidado de celebrar a Páscoa com santidade – v. 15-20
·      Ao celebrarmos a Ceia do Senhor precisamos examinar o nosso coração, a nossa vida. O fermento é um símbolo do pecado oculto. Começa pequeno, age secretamente, mas espalha-se rapidamente. Ele cresce e incha e infiltra em toda a massa 1 Co 5:7-8. Paulo diz: “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem como fermento da maldade e da malícia e sim com os asmos da sinceridade e da verdade”.

ð A PÁSCOA QUE CELEBRAMOS É A PÁSCOA DO SENHOR – V. 11,27
17 vezes o Senhor é mencionado em Êxodo 12. Ele é o centro da história da redenção.
1. Deus revelou o seu poder. v. 29-30. À meia-noite, Deus visitou em juízo as casas dos egípcios.
2. Deus guardou a sua promessa – v. 31-36
3. Deus libertou o seu povo – v. 37-42,51. 600 mil homens, 2 milhões de pessoas.

CONCLUSÃO:

A Páscoa deve levar-nos a uma profunda investigação, a fim de saber se de fato todos os membros da família estão debaixo do sangue – v. 22
A Páscoa deve levar-nos a um compromisso familiar de explicar para os nossos filhos o que Deus fez por nós. Quem ele é para nós – v. 26,27.
A Páscoa deve levar-nos à adoraçãov. 27.

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