TEXTO: 2Cro 20:1ª
INTRODUÇÃO:
ð
A vida é um
cenário de grandes perigos. Viver é lutar. O poeta disse que a vida é luta
renhida que aos fracos abate e aos fortes só sabe exaltar. Esta é a
segunda batalha que se aventura Josafá. A primeira tinha sido contra os
sírios em apoio a Acabe e quase veio a ser mortalmente ferido, mas conseguiu
escapar e foi advertido por Jeú, filho de Hanani, profeta do Senhor.
·
Veremos que nessa
batalha, narrada neste capítulo, o cronista incluirá o relato de uma guerra que
não se encontra no livro de Reis. O texto que lemos nos fala que Josafá está enfrentando um problema
superior às suas forças. Ele está encurralado por uma confederação de inimigos.
Era uma conspiração. A ameaça era real, iminente e mortal. O ataque era
certeiro. A derrota inevitável. Uma causa perdida. Não havia nenhum sinal de
esperança.
·
O verso primeiro
como introdução para todo texto, vai nos fazer lembrar de todo o contexto pra
se entender o texto e a historicidade em si. Josafá, filho de Asa sua crônica real começa no capitulo 17 e termina
no capítulo 20. Ele foi o 4º rei de Judá, trineto de Salomão que foi pai de
Reboão, este foi pai Abias de que foi pai de Asa que foi o pai de Josafá:
ð
Josafá Começou
andando com o Senhor e por consequência, o Senhor confirmou o seu reino e o prosperou. Josafá ganhou CONFIANÇA
e OUSADIA em seguir os caminhos do Senhor. Ele fez uma reforma religiosa,
política, social e cultural. Ele limpou Judá de sua idolatria e fez
seus príncipes e levitas ensinarem e percorrerem as cidades de Judá com o livro
da Lei. O Senhor enviou temor e terror para todos os lados nas nações
vizinhas que lhe pagavam tributos. Ele criou cidades celeiros ou de
provisões em Judá e levantou fortalezas em Jerusalém estabelecendo capitães de
milhares, de maneira que seu exército em Jerusalém ultrapassava mais de um
milhão de soldados prontos e capazes.
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O texto de 2
Crônicas 17:20 diz que Josafá cresceu, engrandeceu-se em extremo. A soberba procede a Ruina, sua exaltação foi o começo de sua queda. (Cuidado
com os lugares alto), Andar com Deus nos leva a lugares altos, porém
escorregadios. (José e sua integridade).
·
A maior lição a
ser aprendida com Josafá é que: As
boas intenções não significam que estamos no centro da vontade de Deus ou lhe
agradando, o princípio que você quebra é este que te quebra.
·
JOSAFÁ É UM HOMEM
DE 4 ALIANÇAS BEM INTENSIONADAS MAIS SEM A APROVAÇÃO DE DEUS.
a)
Ele fez uma
aliança Familiar com o ímpio Rei Acabe (aliança com o perverso), dando seu filho Jeorão em casamento com Atalía, filha de Acabe. Acabe
foi o 8º rei de Israel. (A intensão é boa Josafá quer unir novamente o
povo como um só Reino Norte e Reino Sul), mas não se une o que Deus
separa, não há comunhão com o que Deus abomina.
b) Ele fez uma aliança Política e Militar “Serei como tu és, o meu povo, como o teu povo; iremos, contigo, à
peleja” II Cr 18:3. (A intensão é boa ele quer cercar-se de
pessoas que fará com que as portas se alarguem e seu poder aumente),
mas por fazer alianças com quem e com o que Deus reprova, a vida será de
disfarce e mascarada.
1. As alianças erradas nos expõem a locais inadequados –
v. 2
Samaria havia se tornado um centro de apostasia e de idolatria.
Não era o lugar para um rei temente a Deus estar!
2. As alianças erradas nos expõem a más influências – v. 2
c, 3 Josafá foi mal influenciado por Acabe. Este o
convenceu a lutar em uma guerra desnecessária!
3. As alianças erradas nos expõem à desobediência – v. 28 Josafá tinha ouvido a palavra do profeta Micaías e deveria ter agido de
acordo com esta palavra. Deveria ter desfeito a aliança com Acabe e voltado
para sua casa!
4. As alianças erradas nos expõem a viver disfarçados e mascarados
e a grandes perigos de morte – v. 29-31. Por ter feito uma aliança errada, Josafá
quase morreu!
c)
Ele fez uma
aliança comercial com o ímpio Rei Acazias. (A intenção é boa aumentar a renda e
enriquecer o país pra que o povo não sofra com os tributos, mas apesar da boa
intensão, o que está por detrás é um coração que quer enriquecer aquém do
Eterno). Por
que muitas coisas não dão certas, muitos dos nossos empreendimentos não
prosperam, muitos dos nossos planos e projetos fracassam? Porque agimos por
conta própria e não consultamos a Deus para pedirmos uma direção. Josafá
foi bem-sucedido até enquanto ele se conduzia no temor do SENHOR e lhe
consultava. Os navios de Josafá foram quebrados porque ele não buscou
resposta em Deus para tal empreendimento (2 Cr 20:6).
Obs: Negócios
a parte, se você insistir em fazer parcerias com pessoas que não tem
compromisso com Deus, você poderá ter seus navios quebrados por Deus (planos
desfeitos). O sucesso do nosso empreendimento não resulta de onde
trabalhamos se em Társis, Eziom-Geber e Ofir, ou o que lá fazemos (navios ou
qualquer outra coisa). Mas se a intenção interior que nos
impulsiona a fazê-lo é para glória de Deus, o nosso sucesso será garantido.
TRANSIÇÃO: Depois dessas
coisas, o coração de Josafá já não era o mesmo como no início, seu
engrandecimento lhe foi de laço. (Satanás sempre nos esperará quando as
guardas estiverem baixas, Ele não nos procurará com intensidade nos desertos,
mas nos palácios do sucesso).
Obs: Deus sempre usará o
dia ruim pra nos atrair pra sua presença. Depois dessas coisas vem uma
notícia ruim e o medo toma conta do seu coração. Se olharmos o contexto há um
exército poderoso a sua disposição em Judá e Jerusalém e o exército do reino do
Norte de Israel, mas ele sabia que aquilo era a disciplina divina pra ele acerta
a vida. (Uma hora a ficha cai e percebemos que o verdadeiro sucesso e
a verdadeira conquista é estarmos na presença de Deus).
ð
Características
gerais dos Moabitas, Amonitas e os do Monte Seir:
a) Moabitas: Povo oriundo da união
incestuosa de Ló com sua filha primogênita; habitavam o leste do Mar Morto
(hoje Transjordânia); foram poderosos; adoravam ao deus Quemos, sacrificavam seus filhos no fogo.
Foram excluídos das Assembleias Santas por não darem passagem a Israel nem lhes
saírem ao encontro com pão e água.
b) Amonitas: Povo oriundo da união
incestuosa de Ló com sua filha mais nova;
eram uma raça de terríveis salteadores, tão cruéis que chegavam a vazar
os olhos aos seus inimigos; seu território amonita ficava ao oriente do Jordão
e nordeste do mar Morto, sua principal cidade era Rabá; Naamá, amonita, foi
mulher de Salomão e mãe de Roboão, ler I
Reis. O deus dos amonitas era Milcom
(uma semelhança do ídolo Moloque), sacrificavam crianças, rasgavam os ventres
da mulheres grávidas de Gileade; também foram excluídos das Assembleias Santas
por não darem passagem a Israel nem lhes saírem ao encontro com pão e água.
c) Os do Monte Seir: Muito
provavelmente, Edom. Os meunitas eram um determinado povo chamado Mohammonim ou
meunitas, que habitavam no monte Seir, provavelmente um ramo da raça edomita ou
de uma tribo separada, que ali foram morar.
· Por esse motivo entendemos o porque, Josafá e todo Judá estavam com medo de
maneira que não havia neles forças e que não sabiam o que fazer, mas... mas...
1.
DEPOIS DESSAS
COISAS ELE VOLTA A DEUS EM ORAÇÃO – V. 3-12.
ð
Oramos com mais
frequência e mais fervor quando estamos passando por tribulações. As provas não
vêm para nos destruir, mas nos fazer dobrar os joelhos.

a) Quando o inimigo nos ataca (v. 2-4)
Josafá convocou a nação para orar na hora do perigo, do cerco, da ameaça. Estamos
sendo atacados também. Há uma orquestração do mal atingindo nossas famílias, a
igreja. Forças extraterrena têm agido. O mundo está invadindo as
famílias. Há um cerco perigoso. Precisamos orar. Precisamos clamar ao Senhor.
b) Quando estamos com medo (v. 3) Josafá
teve medo e buscou o Senhor. O medo não o afastou de Deus, mas o levou para
Deus. Quando os nossos recursos acabam precisamos buscar aquele que está no
Trono.
c) Quando não sabemos o que fazer (v.
12) Josafá fez uma confissão sincera: 1) Sentimento de fraqueza
“Em nós não há força”; 2) Sentimento de incapacidade gerencial
“Não sabemos o que fazer”; 3) Sentimento de confiança em Deus
“Porém, os nossos olhos estão postos em ti”.

a) Devemos orar com jejuns (v. 3). Quem
jejua tem pressa. Quem jejua está dizendo que tem algo mais urgente e mais
apetitoso que o alimento. Quem jejua tem fome de Deus. Quem jejua prova que
precisa desesperadamente de socorro, de poder.
b) Devemos orar em conjunto (v. 4). A
nação toda se ajuntou. O rei não ora sozinho. Ele convocou o povo. As pessoas
vinham de outras cidades para buscar a face de Deus. Precisamos nos reunir para
buscar a Deus. Reunimo-nos para muitas coisas, mas oramos pouco.
c) Devemos orar agarrados nas promessas de Deus
(v. 5-11). Josafá orou com base na soberania de Deus (v. 6)
e nas fiéis promessas de Deus (v. 7-11). Deus tem zelo pela sua
Palavra em a cumprir.
2.
DEPOIS DESSAS
COISAS ELE VOLTA-SE PARA A PALAVRA DE DEUS – V. 13-17,20.
ð
O povo de Deus
precisa se reunir para ouvir a Palavra de Deus – v. 13-15.
A Palavra de Deus é a espada do Espírito. Por ela cremos. Por ela vivemos. Por ela nos sustentados. Ela é alimento. Ela é riqueza. Ela é a espada do Espírito. Deus fala, mas precisamos dar ouvidos à Palavra de Deus. Tememos, porque duvidamos. O medo é produto da incredulidade. Quando andamos pela Palavra, não ficamos contando os inimigos. Não olhamos para as circunstâncias, mas para o Senhor.
A Palavra de Deus é a espada do Espírito. Por ela cremos. Por ela vivemos. Por ela nos sustentados. Ela é alimento. Ela é riqueza. Ela é a espada do Espírito. Deus fala, mas precisamos dar ouvidos à Palavra de Deus. Tememos, porque duvidamos. O medo é produto da incredulidade. Quando andamos pela Palavra, não ficamos contando os inimigos. Não olhamos para as circunstâncias, mas para o Senhor.
ð
O povo de Deus
precisa compreender que a nossa vitória vem do Senhor e não do nosso esforço – v. 17.
a) Deus tratou do sentimento deles, curando-os do medo (v. 15b).
b) Deus tomou a causa deles em suas mãos (v.15c,17).
a) Deus tratou do sentimento deles, curando-os do medo (v. 15b).
b) Deus tomou a causa deles em suas mãos (v.15c,17).
c) Deus prometeu estar com eles (v. 17c).
ð
O povo de Deus
precisa compreender que a nossa segurança não está em nossa força, mas no
Senhor – v. 20. Estamos
seguros quando cremos. Estamos seguros quando confiamos na Palavra. Somos
prósperos quando tomamos posse da Palavra.
3.
DEPOIS DESSAS COISAS
ELE VOLTOU LOUVAR E ADORAR A DEUS – V. 18-30.


è O louvor não é apenas para a hora da alegria. Ele não é consequência da vitória, mas a causa da vitória. O louvor tira os nossos olhos da crise, das circunstâncias e os coloca no Senhor.

a) O louvor aciona a mão do Deus todo-poderoso.
b) O louvor confunde o inimigo (v. 29-30).
c) O louvor muda o cenário da vida. O louvor transformou o vale da ameaça em vale de bênção (v. 26). Paulo e Silas na prisão cantam. A prisão se abre, as cadeias se rompem e a igreja nasce. O louvor traz a vitória de forma rápida – v. 22 “Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscada e foram desbaratados” (v. 22).
b) O louvor confunde o inimigo (v. 29-30).
c) O louvor muda o cenário da vida. O louvor transformou o vale da ameaça em vale de bênção (v. 26). Paulo e Silas na prisão cantam. A prisão se abre, as cadeias se rompem e a igreja nasce. O louvor traz a vitória de forma rápida – v. 22 “Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o Senhor emboscada e foram desbaratados” (v. 22).
CONCLUSÃO:

• O povo louvou a Deus antes da batalha (v. 21). O povo louvou a Deus
durante a batalha, enquanto Deus desbaratava o inimigo (v. 22). O povo louvou a
Deus depois da vitória na batalha (v. 28).
• Retire sua harpa dos salgueiros. Comece a louvar Deus. E prepare-se
para retumbantes vitórias do Senhor!
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