TEXTO:Mt 5:17-26
INTRODUÇÃO:
·
REVOGAR -
Grego:
katalúô, desatar, desfazer, como se desarma uma loja. Significa ab-rogar,
deixar sem validez, anular, abolir. Cristo tinha proclamado a lei no monte Sinai.
Por que teria agora de anulá-la?
·
Grego: nómos, Romanos
3: 19, que aqui equivale ao Hebraico: Torah, que compreende
toda a vontade revelada de Deus ver com. Sl 119: 1, 33; Pv 3: 1.
A expressão a lei e os profetas representam a
divisão das Escrituras do AT em duas partes Mt 7: 12; 11:
13; 22: 40; Lc 16: 16; Jo 1: 45; Rm 3: 21. Esta classificação se
encontra também na antiga literatura judaica. No entanto, a divisão mais comum
entre os judeus era a tríplice divisão: a lei, os profetas e os salmos, ou, segundo
o título da Bíblia hebraica, Lei, Profetas e Escritos. O contexto
indica que com toda probabilidade Jesus estava referindo em primeiro lugar à
lei moral e aos estatutos civis contidos nos livros de Moisés e confirmados
pelos profetas. Em Mateus 5: 21 a 47 Jesus
elege certos preceitos dos Dez mandamentos e das leis de Moisés, e
apresenta o contraste entre sua interpretação e a dos escribas, expositores
oficiais e mestres da lei.
·
Cristo
mostra claramente que não era ele senão eles quem destruíam a lei,
invalidando-a com sua tradição Mateus 15: 3 e 6. Quando
afirmou que tinha vindo cumprir a lei e os profetas, também pode ter feito
notar que nele se cumpriam os símbolos da lei ritual que se referiam a ele, e
que nele se cumpriam todas as predições messiânicas de todas as
Escrituras Lucas 24: 44. Não tinha vindo a ab-rogar nenhuma
parte das Escrituras que ele mesmo tinha dado I Pedro 1: 11,
e que testemunhavam dele João 5: 39; Lucas 4: 21.
· O sermão do monte compreende
até agora, o caráter do cristão,
e a influência do cristão. Agora chegamos à parte mais
longa do Sermão do Monte. Mateus
5: 17 a 48 trata
da justiça do cristão. Em
certo sentido, isso é retornar para dar uma segunda estudada no caráter do
cristão, mas dessa vez Jesus propositalmente trata do assunto no contexto do
AT e do código legal judaico.
· Os versos 17 a 20 podem ser considerados
como uma introdução geral à opinião de Jesus sobre a justiça do cristão. Antes
de entrar nos detalhes, Ele apresenta alguns princípios básicos. E os princípios que apresenta são os
mais importantes do NT.
· A
essência é que Jesus apresenta duas proposições gerais em Mateus
5: 17 a 20. A primeira delas é
que tudo o que Ele ensinará está em plena harmonia com o AT. Ele não vai
contradizê-lo de forma alguma. Sua primeira proposição se encontra nos versos 17 e 18.
· A segunda importante
proposição de Jesus em Mateus 7: 17
a 20 é que , conquanto Seus ensinos estejam
em harmonia com o AT, estão em certa desarmonia com muitos dos ensinos dos
escribas e fariseus, os quais eram muito bem aceitos pela população daqueles
dias. Esse segundo ponto se encontra nos versos 19 e 20.
· O restante do capítulo 5 de Mateus é um comentário ou
extensão dos
versos 17 a 20. De ponto em ponto, nos versos 21 a 48, Jesus afirma que aceita a lei do AT, mas rejeita a interpretação
farisaica da mesma. Nesse processo, Jesus nos ajuda a ver significados
mais profundos na lei e em sua natureza espiritual.
·
Quando Jesus
fala acerca da lei e dos profetas, Ele está falando a respeito da Bíblia de
Seus dias, o Antigo Testamento. A lei consistia dos cinco livros de
Moisés e ia de Gênesis a Deuteronômio. E os profetas eram os livros daqueles
escritores posteriores da Bíblia que ensinavam a lei, a interpretavam e a
aplicavam à nação de Israel.
·
A lei de Moisés consistia, na
realidade, de vários tipos de leis. A primeira era a lei moral dos Dez
Mandamentos, que Deus
escreveu em pedras para sempre no Monte Sinai. A lei moral estabelece
importantes princípios que abrangem todos os atos e relacionamentos humanos.
·
A segunda categoria de lei, encontrada nos livros de
Moisés é a lei cerimonial. Essas leis se
referiam à maneira como Deus lidava com o problema do pecado.
· Há
uma terceira categoria de lei, trata-se da lei oral, ou seja, a interpretação da
Lei de Moisés pelos escribas e fariseus.
· Jesus
colocou um fim em outras maneiras de pensar sobre a lei. Com toda sinceridade, os
judeus haviam multiplicado regras e restrições. Eles queriam proteger a lei de
Deus e certificar-se de que era observada perfeitamente. Com esse propósito,
acharam que precisavam definir todas as coisas. Assim, quando a Bíblia dizia
que não deviam trabalhar no sábado, eles tinham que definir o trabalho. Uma
dessas definições tinha que ver com levar cargas.
· O que era uma carga? A lei dos escribas concluía que levar
uma carga era transportar alimento de peso igual a um figo seco, ...
leite em quantidade suficiente para um gole, ... tinta suficiente para escrever
duas letras do alfabeto, e assim por diante.
· Eles gastavam horas
argumentando sobre coisas como, por exemplo, se era pecado um alfaiate
carregar uma agulha espetada na roupa no dia de sábado, ou se as mulheres
podiam usar broches ou uma presilha no cabelo no santo dia. Eles discutiam até
se era permissível usar dentes postiços no sábado.
· A
religião se tornou uma incessante rotina de ritos e cerimônias. A lei se tornou o centro da
vida deles. Nesse processo, deixaram de compreender que a lei só era boa
se sua natureza espiritual fosse o centro da observância da lei.
·
Há uma coisa muito importante que a lei de Deus não pode
fazer. Ela não nos salva. Paulo afirma que a
função da lei não é justificar, mas mostrar-nos onde erramos. Rm 7:7: Rm 3: 20. Lucas
16:16.
·
A
lei foi guardada perfeitamente por Cristo. E todas suas penalidades contra o
povo de Deus, um povo pecador, foram derramadas sobre Cristo. Portanto, a lei,
agora, manifestadamente não é o caminho para justiça; Cristo é. O objetivo último da lei é que possamos
olhar para Cristo, e não guardar a lei, para a nossa justiça. Rm 10:4
·
Portanto, com a
vinda de Cristo, virtualmente, tudo foi mudado:
1.
Os sacrifícios
de sangue cessaram, pois Cristo cumpriu tudo para o que eles estavam
apontando. Ele foi o sacrifício final, irrepetível, pelos pecados. Hb 9:12
2.
O sacerdócio que
ficava entre o adorador e Deus não existe mais. Hb 7: 23, 24
3.
O templo físico
cessou de ser o centro geográfico da adoração. Agora, o
próprio Cristo é o centro da adoração. Ele é o “lugar”, a “tenda” e o “templo”
onde encontramos Deus. Portanto, o Cristianismo não tem centro geográfico, nem
em Meca, nem em Jerusalém. Jo 4:21-23
Jo 2:19-21 Mt 18:20
4.
As leis alimentícias,
que colocavam Israel aparte das nações, foram cumpridas e acabadas em Cristo. Mc 7:18-19.
·
O
estabelecimento da lei civil sobre a base de um povo etnicamente fixado, que
foi diretamente ordenada por Deus, cessou. O povo de Deus não é mais um corpo
político unificado ou um grupo étnico ou um estado-nação, mas são peregrinos e
forasteiros entre todos os grupos étnicos e Estados. O Estado é, portanto,
fundamentado em Deus, mas não expressivo da regra imediata de Deus. Rm 13:1 Jo 18:36.
1.
A LEI DE DEUS E A IRA PROIBIDA
MT 5:21.
·
Aqui temos o primeiro exemplo
do novo nível que Jesus propõe. A antiga Lei havia estabelecido: Não
matarás. Êx
20:13; Jesus
estabelece que até o aborrecimento com um irmão está proibido. Na tradução
clássica inglesa se encontram as palavras sem causa, que não
estão em nenhum dos grandes manuscritos; isto não é nada menos que uma total
proibição da ira. Não basta não golpear uma pessoa; o que realmente seria suficiente é
não desejar sequer golpear-lhe; nem sequer ter um sentimento duro contra ele no
coração. Há nesta passagem uma sutil gradação da ira, e uma correspondente e
sutil gradação de castigo.
1. Em primeiro lugar temos o que está aborrecendo contra seu irmão. O
verbo original que se usa aqui é orguizesthai. Em grego existem duas palavras para ira:
a) thymós, que se comparava com a chama que prende
a palha seca. É a ira que se inflama rapidamente e que se consome com a
mesma rapidez. É uma ira que surge depressa e que também passa depressa.
b)
orguê, que se descreve como uma ira que se faz
inveterada. É a ira longa; é a ira de uma pessoa que guarda sua raiva para
mantê-la quente; é a ira que se cultiva, e não deixa morrer.
· A ira está sujeita a juizo.
Este juizo era no tribunal local que sentenciava justiça. Estava formado por anciãos da localidade, e variava em seu número desde
três nas aldeias de menos de cento cinquenta habitantes, até sete nas
populações maiores e nos povoados e nas cidades maiores.
· Jesus condena toda ira
egoísta. Tg 1: 20. Cl 3: 8 Paulo manda a os seus que
deponham toda ira, exaltação, maldade, blasfêmia, conversa indecente.
· Assim é que Jesus proíbe
definitivamente a ira que se cultiva, a ira que não se quer esquecer, a ira que
se nega a paz, a ira que busca vingança: Se temos de
obedecer a Jesus, temos de desenterrar da vida toda classe de ira, e
especialmente a que se mantém por demasiado tempo. É uma advertência recordar
que não se pode ao que é chamado de cristão perder o equilíbrio por qualquer
ofensa pessoal que tenha sofrido.
2. Jesus passa a falar de dois casos em que
a ira se manifiesta em palavras insultantes. Os mestres
judeus proibiam tal ira e tais palavras. Falavam de opressão de
palavras, e de pecado do insulto. Tinham como ditado:
três tipos descem à gehena para não voltar: o adúltero, o que
envergonha a seu próximo em público, e o que expõe seu próximo de um
modo insultante. Estão igualmente proibidas a ira do coração e a ira das
palavras.
2.
A LEI DE DEUS E OS INSULTOS.
Mt 5:22.
· Primeiro, se condena ao que
chama a seu irmão de néscio. A Reina-Valera antiga põe a palavra quase intraduzível raca, que
descreve um tom de voz mais que outra coisa. Seu enfoque é de desprezo. Chamar
uma pessoa de raca era chamar de idiota sem sentido, um tonto
imbecil, um cabeça-oca. Este termo
usado para desprezar o outro com uma superioridade arrogante.
· O pecado
do desprezo merece um juízo todavia mais severo. Jesus estava dizendo Mt 5:22: O
pecado da ira inveterada é mau; mas o do desprezo é pior.
· Não há
pecado que seja mais contrário ao Espírito de Cristo do que o desprezo. Há um desprezo que surge do orgulho da pessoal,
considerado realmente muito grave. Há um desprezo que surge da posição
financeira, o orgulho que se baseia nas coisas materiais que também é algo condenável.
Há o desprezo intelectual. E de todos os tipos de desprezo, o considerado
intelectual é o mais difícil de entender, porque o que mais impressiona um
sábio é o sentimento de sua própria ignorância. Não deveríamos nunca olhar com
desprezo qualquer pessoa por quem Cristo morreu.
· Jesus
menciona a continuação ao que chama a seu irmão môrós. Môrós também quer dizer tonto, porém o homem que é môrós é um néscio moral. É o homem que se faz de tonto. Sl 14: 1. Este é um néscio moral,
um homem que vivia uma vida imoral e que lhe convinha que não existe Deus. E
chamar alguém de môrós não era criticar sua capacidade mental; era pôr
em dúvida seu caráter moral; era insinuar sobre seu nome e reputação, e
marcá-le como pessoa de uma vida má e imoral.
· Jesus diz
que o que destrói o nome e a reputação do ser humano merece o juízo mais severo
de todos, o juízo do fogo da gehena. Guehenna em hebraico: Guehinnom ou gehena, que nos chega do latim e de sua etimologia uma palavra que tem
história; a partir de 1960 a Reina Valera traduz por inferno. Os judeus a usavam freqüentemente Mt 5:
22, 29, 30; 10: 28; 18: 9; 23: 15, 33; Mc 9: 43, 45, 47; Lc
12: 5; Tg 3: 6. Literalmente queria
dizer o Vale de Hinon, que é um vale a Sudeste de Jerusalém que foi notório
porque foi onde Acaz introduziu o culto ao deus pagão Moloc, em que se
ofereciam sacrifícios de crianças II Cro 28: 3. Josias, rei reformador, acabou com este culto, e ordenou que
este vale fosse um lugar maldito. II Reis 23: 10.
· Como conseqüência, o Vale de Hinom se converteu
num lixão público de Jerusalém, no qual se queima todos os resíduos da cidade.
O fogo se mantém latente, e queimava constantemente, e se criava uma espécie
asquerosa de vermes que parecia que não morriam nunca. Mc 9: 44
a 48. AGuehenna, o Vale de Hinom, se identificava nas mentes do povo com um
local imundo e maldito, o lugar onde tudo que é inútil e mau se destruía. Assim
foi como chegou a ser sinônimo de lugar da destruição eterna, o inferno de
fogo.
· Jesus
insiste que é mais grave destruir a reputação de uma pessoa e manchar seu bom
nome. Não há castigo que seja demasiado severo para
um fofoqueiro malicioso, de fala caluniosa que assassinar o bom nome do próximo. Tal prática,
num sentido mais literal, merece o inferno.
· O que
Jesus quer dizer aqui é o seguinte: Na antigüidade se condenava por assassinato, e isto sempre será
condenável. Porém Eu vos digo que não são só as ações externas que
merecem ir a juízo; os mais íntimos pensamentos também estão sob o escrutínio e juízo de Deus. A ira interminável é má; e o despeito é pior, o boato descuidado
e malicioso que destrói o bom nome de uma pessoa é pior de tudo. O que é
escravo da ira, e que fala em um tom de desprezo, e o que destrói o bom nome do
outro, pode ser que nunca tenha cometido um assassinato de fato, porém está no
seu coração.
3.
A LEI DE
DEUS E A BARREIRA INSUPERÁVEL. Mt 5:23.
· Quando Jesus disse isto, estava simplesmente recordando aos judeus um
princípio que eles conheciam muito bem e que nunca deveriam ter esquecido. A
idéia por trás do sacrifício era muito sensível: se uma pessoa fazia algo
errado, sua ação interrompia sua relação com Deus, e o sacrifício teria por
finalidade restaurar esta relação.
· Temos que notar duas coisas
muito importantes:
1) Nunca se criou que o sacrifício pudesse expiar um pecado deliberado, que
os judeus chamavam: o pecado de uma mão atada. Se por impulso num
momento de paixão que alterava seu domínio próprio, o sacrifício era realizado;
porém se o pecado fosse cometido de forma deliberada, desafiando, insensivelmente
e com os olhos abertos, então o
sacrifício era impotente para expiar.
2) Para ser efetivo, um sacrifício tinha que incluir a confissão do pecado
e o verdadeiro arrependimento; porém os judeus sabiam muito bem que nem sequer
os sacrifícios do Dia da Expiação se poderiam aplicar ao menos que antes estivesse reconciliado com seu
próximo.
· O sacrifício era substitutivo. O símbolo
disto era que, quando a vítima estava a ponto de ser sacrificada, o adorador
colocava suas mãos sobre a cabeça do animal apertando bem para baixo, como para
transferir sua própria culpa. Quando Fazia dizia: Te suplico, oh Deus;
tenho pecado, e praticado perversamente, tenho sido rebelde; e
cometido... aqui o ofertante especificava seus pecados; voltava
em penitência, e confessava o pecado. Para que um sacrifício fosse válido,
a confissão e a restauração teria que estar implicadas.
· Jesus deixa bem claro este
fato fundamental: Não podemos estar em
paz com Deus, a menos que estejamos em paz com nossos semelhantes; não podemos
esperar o perdão a menos que tenhamos confessado nosso pecado, não só a Deus,
mas também aos homens, a menos que tenhamos feito todo possível para evitar
suas conseqüências práticas. Algumas vezes nos perguntamos por que existe uma
barreira entre nos e Deus; às vezes nos perguntamos por que nossas orações
parecem que não servem para nada. A razão poderia ser muito bem que somos nos
os que temos levantado esta barreira ao estar em desacordo com nosso próximo,
porque temos ofendido a alguém e não temos feito nada para retificar.
è Fazer as pazes a tempo. Jesus está dando um conselho prático; Ele nos diz para fazermos as
coisas a tempo, antes que se amontoem e causem mais problemas no futuro.
· A cena dos oponentes que vão juntos a caminho do tribunal nos parece
muito estranha, e muito improvável. Porém no mundo antigo sucedia assim.
· Está claro que Jesus estivesse
pensando em termos da lei judaica; Este era obviamente um caso
de dívida; porque, se não fizessem as pazes, haveria de pagar até o último
centavo.
· Quando uma pessoa era
declarada culpada, era entregue ao oficial da corte. Mateus chama a de hyperêtês; Lucas 12:58 chama, praktôr . O
dever do oficial do tribunal era assegurar-se de que a dívida seria paga
devidamente e, em caso contrário, teria autoridade para prender o ofensor até
que pagasse. Esta é a situação que Jesus estava considerando. O conselho de Jesus pode querer dizer
uma das duas coisas:
1. Pode ser uma amostra de um conselho mais
prático. Os desavenças entre as pessoas se estendem a suas famílias, e
pode ser levadas a gerações futuras, e acaba por dividir uma igreja ou uma
sociedade em duas.
2. Pode ser que Jesus tivesse em mente algo
mais definitivo que isto: É o maior de todos os dias para os judeus era
o Dia da Expiação. Seus sacrifícios se cria que expiavam seus pecados
conhecidos e não conhecidos; porém até este día tinha suas limitações
· Talmude estabelece claramente: O Dia da Expiação expia as ofensas entre o homem e Deus. O Dia
da Expiação não expia as ofensas entre o homem e seu próximo, a menos que o
homem tenha procurado acertar as coisas com seu próximo.

Contatos com o Pr. Nilton Jorge
Telefone: (55) 22 998746712 whatsapp
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