TEXTO: Mt 5: 13 à 16
INTRODUÇÃO:
·
Não fomos chamados apenas para usufruir dos benefícios
da salvação, mas também para testemunhar do Salvador a
um mundo que jaz no maligno.
· Cl 4.5,6. "Andai com
sabedoria para com os que estão de fora, remindo o tempo. A vossa palavra seja
sempre agradável, temperada com
sal, para que saibais como vos convém responder a cada um."
·
Temperada com sal. Como a comida é
temperada com sal, a vida do crente deve ser agradável e atraente, não insípida
ou morosa, especialmente com os descrentes. No vocabulário de um cristão não
deve existir palavras vulgares ou torpes (Cl
3.8).
·
Mt 5.15. "Nem
se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a
todos que estão na casa".
Este
versículo nos chama a atenção mais uma vez sobre a eficácia do poder de Cristo
em nossas vidas, é impossível está cheio do poder de Deus e não ser luz onde
estivermos. Ser luz é iluminar o
caminho, a mente, ser luz é mostrar
esperança, mostrar que há um caminho certo e seguro a seguir, ser luz é fazer a diferença, ser
desejável pela maioria, ser luz é
mostrar a este mundo tenebroso que estamos seguindo a nossa caminhada em Cristo
Jesus, ser luz nada mais é do que
refletir a pessoa de Cristo em nós, pois só Ele é a luz dos homens. Ele é a Luz que você precisa.
Jo 8.12; 12.46 "Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas”.
Jo 8.12; 12.46 "Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas”.
· Iremos aprender ou reforçar o
entendimento sobre a eficácia do testemunho cristão. Contudo, só será
eficaz se o cristão andar em conformidade com a Palavra de Deus, sendo de fato
"sal" da terra e "luz" do mundo, ou seja, fazendo a
diferença onde convive.
1.
O CRISTÃO COMO SAL DA TERRA.
·
Vós sois sal. Observe que Cristo
afirmou que o cristão É sal. Isso significa que todas as funções e
qualidades encontradas no sal em condições de uso, devem ser
encontradas em um verdadeiro cristão no sentido figurado, pois
trata-se de uma metáfora.
·
O sal é um micro nutriente essencial que
contém mineral de sódio e cloreto. Era e continua sendo encontrado em
grandes quantidades apreciáveis na área do mar morto. Os judeus que viviam na
região norte da Palestina compravam de negociantes, servindo para inúmeros
usos.
·
O cloreto de sódio (sal) não se deteriora, mas
pode ser adulterado, e então perde as suas propriedades e se torna inútil, pois
deixa realmente de ser sal. Em outras palavras, o sal puro não perde o seu
caráter distinto, mas uma vez misturado com elementos impuros e estranhos, pode
perder a sua propriedade. O sal pode conservar a aparência de sal, mas
não o seu caráter realmente, transforma-se noutra substância.
·
O
sal é usado há muito tempo pelo homem. Seu uso é muito variado, pois, além de
servir como tempero nas preparações dos alimentos, o sal pode ser utilizado na
produção industrial (cloro, soda cáustica, vidro, alumínio, borracha,
plásticos, celulose etc). Também é usado como conservante de alimentos como
peixes, carnes e salames.
·
Entre outras formas de uso, destacava-se a sua
função monetária nas transações comerciais. É tanto que o termo salário deriva
do latim salarium, que significa “dinheiro de sal”, como parte do pagamento aos
soldados romanos.
São muitos os usos e
utilidades do sal na bíblia, destacamos alguns:
·
Para a condimentação da alimentação humana. Jó
6:6 e dos animais. Is 30:24
·
Para preservar alimentos de putrefação e
decomposição. Ex 30:35
·
Os sacrifícios e ofertas no Antigo Testamento
tinham que ser acompanhados de sal, sobretudo a dos de cereais ou manjares (Lv
2:13) e os holocaustos (Ez 43:24), simbolizando a natureza eterna da
aliança de Deus com Israel. Levítico
2:13 - E todas as tuas ofertas dos teus alimentos
temperarás com sal; e não deixarás faltar à tua oferta de alimentos o sal da
aliança do teu Deus; em todas as tuas ofertas oferecerás sal. Esdra 6:9 – E o que for
necessário, como bezerros, carneiros, e cordeiros, para holocaustos ao Deus dos
céus, trigo, sal, vinho e azeite, segundo o rito dos sacerdotes que estão em
Jerusalém, dê-se-lhes, de dia em dia, para que não haja falta.
·
Por causa de seu valor medicinal os recém-nascidos
eram banhados com água salgada e esfregados com sal. Ezequiel 16:4 – E, quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste não te foi cortado
o umbigo, nem foste lavada com água para te limpar; nem tampouco foste
esfregada com sal, nem envolta em faixas.
·
Aliança Perpétua de sal instituída por Deus para
com seu povo de Israel tinha como propósito de servir como emblema de lealdade
e permanência. Número
18:19 Todas as ofertas
alçadas das coisas santas, que os filhos de Israel oferecerem ao SENHOR, tenho
dado a ti, e a teus filhos e a tuas filhas contigo, por estatuto perpétuo;
aliança perpétua de sal perante o SENHOR é, para ti e para a tua descendência
contigo. 2 Crônica 13:5
- Porventura não vos convém saber que o SENHOR Deus de Israel deu para
sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por uma aliança
de sal?
O sal entre
os orientais era freqüentemente usado para a ratificação de alianças, como
símbolo de fidelidade, constância e virtude. Um acordo de amizade era
selado com um presente de sal que continua sendo observado até hoje pelos árabes.
Naquela
época o sal se associava a três qualidades:
1.1. O sal simboliza pureza. Pelo fato de ser extraído da
natureza, o sal é essencialmente puro. Os romanos diziam que o sal era o mais
puro dos alimentos porque procedia das duas coisas mais puras que existem: o
sol e o mar.
·
Entre os povos do oriente, o sal era usado
como selo de alianças e acordos, simbolizando fidelidade e compromisso.
·
Nas ofertas de manjares no Antigo Testamento,
cada sacrifício era acompanhado com um pouco de sal, com dois propósitos
didáticos: compromisso e pureza.
·
O cristão é comparado ao sal. Logo, ele deve ser um exemplo de pureza e santidade (Mt 5.8; 2 Co
7.1; 1Tm 4.12; Tg 4.8). Ele deve também ser fiel no compromisso e na aliança
que assumiu com o Senhor.
O sal age
secretamente, sem ser percebido. A
influência do cristão muitas vezes não é vista, mas experimentada ou sentida.
à Uma das
características do mundo na época em que vivemos é que os níveis morais estão
em descrédito. Os níveis de honra, diligência e de trabalho, de
responsabilidade, moral, todos tendem a se reduzir. O cristão deve ser uma
pessoa que mantém em alto nível sua pureza, sua maneira de falar, sua conduta e
pensamento.
1.2.
O sal simboliza preservação. O sal impedia o processo de
putrefação de alimentos. O cristão exerce uma influência positiva na sociedade,
impedindo a sua deterioração moral. O cristão deve ser um elemento
antiséptico e purificador (Gn 18.26-32; 2 Rs 12.2). É interessante
observar o uso do sal na Bíblia. Os recém-nascidos eram esfregados com sal,
imediatamente após seu nascimento (Ez 16.4), com o objetivo de protegê-los de
infecções.
·
O sal, porém, precisa ser espalhado e friccionado na
carne para exercer a sua influência. O cristão, para
influenciar, precisa sair do saleiro. Ele não deve fugir ou esconder-se do
mundo, mas guardar-se da contaminação mundana (Tg 1.27).
· Todos nós sabemos que
existem certas pessoas em cuja companhia é fácil ser bons, e outras em que a
companhia é fácil baixar á conduta moral. Existem pessoas que sua presença só
traz obscenidades, e outras não, a presença do cristão deveria trazer pureza em
qualquer sociedade que se encontre, deve ser uma pessoa que sua presença exclui
a corrupção e trás um exemplo para que outros sejam limpos.
1.3. O sal simboliza sabor. O profeta Eliseu
restaurou o sabor das águas de um rio em Jerico, utilizando o sal: 2 Rs 2.21-22 Então, saiu ele ao manancial das águas e deitou sal nele; e disse:
Assim diz o Senhor: Tornei saudáveis estas águas; já não procederá daí morte ou
esterilidade. Ficaram, pois, saudáveis aquelas águas, até ao dia de hoje,
segundo a palavra que Eliseu tinha dito. O sal foi usado como elemento de
restauração do sabor ou da qualidade da água. Como sal, o cristão tem
uma chamada de levar uma mensagem que restaura vidas que estão mergulhadas na
amargura.
·
O sal dá sabor à comida. O cristão
é para o mundo o que o sal é para a comida Jó
6.6; Cl 4.6. O sal só perde o seu sabor por um processo de adulteração,
contaminação ou infiltração; o sal se torna insípido em razão das substâncias
estranhas que se agregam a ele. Assim também é a vida de um cristão. Se perdera
capacidade de influenciar, só serve para ser pisado pelos homens (Ez 47.11).
·
O trágico é que pessoas ao entrarem em contato com alguns cristãos não
sentem isto. Identificam com algo que tiram o sabor da vida.
· INSOSSO - Desvanecer-se. Isto
é, volta-se insípida. Seria tão ilógico que o cristão perdesse suas
características essenciais e ainda fosse cristão, como que o sal perdesse seu
sabor e ainda se a considerasse como sal e se a empregasse como tal. Se os
cristãos o são só de nome, sua cidadania nominal no reino dos céus se converte
numa farsa. Não são cristãos se não refletem o caráter de Cristo, não importa
qual seja sua profissão de fé.
O
sal que se tornar insípido perde três coisas principais:
· Perde o seu sabor. “Se o sal for insípido, com que se há de salgar?” (Mt 5.13).
· Perde o seu valor. “Para nada mais presta” (Mt 5.13).
· Perde o seu lugar. “Para se lançar fora” (Mt 5.13).
· Perde o seu sabor. “Se o sal for insípido, com que se há de salgar?” (Mt 5.13).
· Perde o seu valor. “Para nada mais presta” (Mt 5.13).
· Perde o seu lugar. “Para se lançar fora” (Mt 5.13).
2.
O CRISTÃO COMO A
LUZ DO MUNDO.
·
Quando Cristo afirma que somos luz do mundo, transmite uma
mensagem impactante às pessoas não convertidas e aos cristãos, pois, fala do
novo nascimento Ef 5.8, se Ele é a
Luz que o mundo esperava e desejava Jo
1.4, logo, para uma pessoa ser luz do mundo é indispensável que ela creia
na luz e se torne filho da luz Jo 12.36,
a partir desse momento o novo convertido passa a ser luz do mundo manifestando
os frutos da luz (bondade, justiça e verdade) Ef 5.9 e permanecendo na Luz 1 Jo 1.7. Essas características
pertencem exclusivamente ao novo homem. Considerando que o mundo jaz no maligno
1 Jo 5.19, com essas características
os cristãos iluminam o mundo em que vivem, levando muitos ao encontro dessa
maravilhosa Luz.
· João 8: 12 De novo, lhes falava
Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem Me segue não andará nas trevas;
pelo contrário, terá a luz da vida.
· Acho que você tem
condições de ser humilde apesar de tudo. Você não é a verdadeira luz do mundo.
Jesus é. Você é luz porque está ligado a Ele, porque O segue. Você não tem luz
em sim mesmo, assim como a Lua não tem luz sem Sol, nem a lâmpada sem estar
ligada à fonte de energia elétrica.
AS FUNÇÕES DA LUZ
Filipenses 2: 15 No meio de
uma geração pervertida e corrupta... Resplandeceis como luzeiros no mundo.
· Uma das funções da
luz é expor as trevas e as coisas que pertencem às trevas. Há lógica no fato de
as pessoas não se conscientizarem das trevas até que se acenda a luz.
Precisamos imaginar as luzes de um carro repentinamente atravessando a
escuridão de uma estrada isolada. A luz muda todas as coisas, tanto para o
motorista como para os que andam às apalpadelas na estrada escura.
· Há lógica no fato de
Jesus ter exercido essa função quando aqui veio. Mateus nos diz que o
povo que jazia em trevas viu grande luz. Mateus 4: 16. À luz da vida de
Jesus, as trevas ficavam expostas, as coisas se tornavam diferentes.
Como luz
do mundo, a vida do cristão expõe as trevas pelos próprios princípios
e pela maneira de viver. Mas expor a escuridão não é a única função da luz. Não pode ser um
discípulo secreto, porque o secreto acaba com o discipulado, e o discipulado
com o secreto. O cristianismo tem que ser visível em todo mundo.
· Em
certo sentido muito real, a luz serve de guia.
· Quando penso na função da luz
como guia, me lembro das fileiras de luzes dos dois lados das pistas de um
aeroporto. As luzes mostram aos pilotos onde exatamente é a pista, onde é
seguro aterrissar.
·
A
luz é um guia que nos ajuda a saber a direção que devemos seguir. Quando
seguimos a orientação da luz, estamos seguros. Quando, porém, tentamos
aterrissar nas trevas, dirigir na escuridão, ou mesmo caminhar através de uma
floresta desconhecida na escuridão, logo nos achamos em dificuldade.
· A
luz não tem apenas a função de guiar; tem também a função de advertir.
·
É
muito importante que, como cristãos, não só reconheçamos as advertências e
orientações da Palavra de Deus, mas que as ponhamos em prática
em nossa caminhada com Jesus.
BRILHANDO PARA DEUS
Aqui existem duas coisas de suprema
importância:
1. As pessoas
têm que ver nossas boas obras. No grego existem duas
palavras para bom. Existe a palavra agathós, que
simplesmente defende a qualidade de uma coisa como boa; e existe a
palavra kalós, que quer dizer que a coisa não é somente boa,
mas é atrativa e formosa. A palavra que se usa aqui é kalós.
· As boas obras do
cristão não são somente boas, são formosas e atrativas. Há um encanto na
bondade do cristão. A tragédia do muito que é considerado bom é que tem um
elemento de dureza, frieza e austeridade. Há uma bondade que atrai, e uma
bondade que repele. Há certo encanto na bondade cristã que a torna
encantadora.
2. Notemos
que nossas boas obras atraem a atenção não a nós, mas a Deus. Este dito de
Jesus é uma proibição para a bondade teatral.
Em uma conferência em que estava presente o evangelista D. L. Moody
havia alguns jovens que tratavam sua fé de maneira séria. Numa noite tiveram
uma vigília de oração. Quando chegaram de manhã se encontraram com D. L. Moody,
que lhes perguntou o que eles estavam fazendo. Eles responderam: “Senhor Moody,
veja como brilha o nosso rosto”. Moody contestou: “Moisés não sabia que seu
rosto reluzia. A bondade que é consciente que chama atenção de si mesma, não é
a bondade cristã”.
· NT
se opõe diretamente a três tipos de obras:
1) obras da carne Romanos 8:
3 a 10, que
são obras exteriores de natureza pecaminosa;
2) obras da lei Romanos 3:28; Gálatas 2:16; Efésios 2: 9, que são executadas na esperança de se obter
salvação; e
3) obras mortas Hebreus 6: 1, que são as atividades
de pessoas que não têm comunhão com o Deus vivo e, portanto, estão destituídas
da graça.
· Em
contraste com essas obras não santificadas, o NT coloca as obras da fé. Paulo fala aprovativamente a
respeito da fé que atua pelo amor. Gálatas 5:6. Ele elogia a operosidade
da... fé e abnegação do... amor dos
tessalonicenses. I Tessalonicenses 1: 3. E parte da tarefa
dele era chamar os gentios à obediência por fé. Romanos 1: 5 e 16: 26. Paulo esclarece a distinção entre boas e más obras
quando escreve que tudo o que não provém de fé é pecado.
Romanos 14:23.
· Obra da lei é aquela que é
feita pelas nossas próprias forças, na tentativa de merecer de Deus algum
favor ou a salvação. Por outro lado, as obras da fé fluem de um relacionamento
salvífico com Jesus, recebem energia do Espírito Santo e são moldadas e
suavizadas pelo amor do Pai. O cristão não pratica obras para obter a salvação,
assim como a árvore não produz frutos para provar que é uma árvore. A árvore
produz frutos porque está viva.
Contato com o Pr. Nilton Jorge
Telefone: (55) 22 998746712 Whatsapp
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