2 Rs 6:4
INTRODUÇÃO:
W
O TEXTO DE Jz 21:25 termina o livro com uma
negativa “Naquela época não havia Rei em Israel; cada um
fazia o que lhe parecia certo”.
W
O livro de Samuel começa com a história de Samuel, e entre o seu nascimento como resposta de oração
e o seu crescimento na presença do Senhor, está uma família de sacerdotes, que
havia esquecidos de Deus. Eram prostitutos, corruptos, ladrões do altar de
Deus. E por causa dessa família cuja responsabilidade era ensinar a Palavra e o
temor de Deus diz o Texto de 1Sm 3:1 “Naqueles dias a Palavra
do Senhor era rara, e as visões não eram freqüentes”.
W
Isso levou o profeta Juiz
e Sacerdote Samuel, instituir um Lugar pra aprender de Deus, A escola de profetas.
Com certeza se tratava de um lugar de
muita adoração (que inclui a dança), oração, jejum, estudo da Palavra de DEUS, intercessão
e manifestações do ESPÍRITO SANTO.
W As
primeiras escolas foram estabelecidas em Ramá e em Gibeá
Lugares onde Samuel Julgava.
W Nos
dias de Elias elas cresceram e em
meio à perseguição elas se enraizaram em Gilgal, Betel e Jericó.
W Mais só tiveram vulto poderoso nos dias de Eliseu, Ali se aprendia
valores Morais e espirituais.
ð Mais mesmo tendo o maior profeta como seu
líder a escola passou por três crises que poderia levar a bancarrota:
1.
A
CRISE DE ESPAÇO. O lugar era pequeno v.1, essa é uma crise boa.
2.
O DISIPULO
DA ESCOLA PERDEU O MACHADO v.5 Essa é uma crise muito
ruim discípulo sem ferramenta.
3.
A FERRAMENTA
ERA EMPRESTADA v.5. A crise de uma dívida instalada.
TRANSIÇÃO: Aqui neste texto aprendemos como ter
uma Vida e ministério relevante para um mundo moralmente, sociologicamente e
espiritualmente afundado no pecado.
1.
PARA TER UMA
VIDA E MINISTÉRIO RELEVANTE PRECISAMOS TER UMA INSATISAFAÇÃO (Uma santa
incomodação) COM O QUE JÁ CONQUISTAMOS.
ð
Estes aprendizes
de profeta tinham a visão de crescer, a visão de expandir, eles perceberam
que o lugar onde estavam se tornou pequeno! Essa visão moveu a cada um deles a
buscar enlanguescer, expandir ou aumentar o lugar onde estavam.
·
Quantas vezes
nos acomodamos a uma condição que vai nos estreitando, que vai nos
apertando e não vemos a necessidade de evangelização, nem de mudanças. Tudo o
que Deus vai fazer começa com esse sentimento de insatisfação com a acomodação,
com o pecado, com a frieza espiritual, com liturgia morta, com mensagem sem
vida, com altar sem fogo, com musica sem adoração, com ministério sem Cristo.
ð
Em
1Corintios 4:1-21, Paulo apresenta três figuras sobre o
ministro cristão. Ele é um mordomo que deve demonstrar
fidelidade. Ele é um espetáculo para o momento que deve revelar
humildade, e ele é um Pai que deve refletir doçura.
ð
Os
coríntios estavam se concentrando em homens, prestando fidelidade a homens e
não a Deus. Assim, estavam imitando o mundo. Paulo, então, ensina-os qual é o perfil do ministro cristão.
1.
O ministro é um
servo que trabalha sob as ordens do capitão v. 1
• A palavra ministro no português não retrata o seu significado na língua grega. Ministro é um trabalho de primeiro escalão ou um líder que ocupa lugar de primazia na igreja. Mas a palavra que Paulo usa aqui é huperetas que significa o remador de galés. O ministro não é o chefe de um grupo, o dono da igreja ou capitão do navio, mas o escravo que obedece às ordens do capitão, remando no porão mais inferior dos grandes navios romanos. Os huperetas eram os escravos condenados à morte.
• A palavra ministro no português não retrata o seu significado na língua grega. Ministro é um trabalho de primeiro escalão ou um líder que ocupa lugar de primazia na igreja. Mas a palavra que Paulo usa aqui é huperetas que significa o remador de galés. O ministro não é o chefe de um grupo, o dono da igreja ou capitão do navio, mas o escravo que obedece às ordens do capitão, remando no porão mais inferior dos grandes navios romanos. Os huperetas eram os escravos condenados à morte.
2.
O ministro é um
mordomo que obedece as ordens do seu senhor v. 1
• Paulo usa a palavra oikonomos. O ministro é despenseiro, aquele que toma conta da casa do seu senhor (José do Egito). Em relação ao dono da casa ele era escravo. Em relação aos outros serviçais, ele era o superintendente.
• Sua função era cuidar dos interesses do seu senhor. Ele cuidava da alimentação da casa: “Os mistérios de Deus é o evangelho, a Palavra de Deus”.
• Paulo usa a palavra oikonomos. O ministro é despenseiro, aquele que toma conta da casa do seu senhor (José do Egito). Em relação ao dono da casa ele era escravo. Em relação aos outros serviçais, ele era o superintendente.
• Sua função era cuidar dos interesses do seu senhor. Ele cuidava da alimentação da casa: “Os mistérios de Deus é o evangelho, a Palavra de Deus”.
1) Não
era sua função prover o alimento. Assim também, como ministros, não
somos chamados para prover o alimento. O alimento já foi providenciado: é a
Palavra de Deus. Não temos outro evangelho. Não temos outra mensagem. Não temos
outro alimento. Ilustração: O perigo da morte na panela.
2) Não
era sua função servir nenhum alimento que não tenha sido provido pelo senhor.
Os profetas e apóstolos da igreja primitiva pregavam mensagens revelatórias.
Nós, porém não recebemos mensagens novas, mas damos ao povo o conteúdo da
Palavra de Deus já revelada. O ministro não é um filósofo que cria a sua
própria filosofia como Platão e Aristóteles.
3) Sua
função era servir as mesas com integridade. O mordomo não pode:
3.1) Mudar o
alimento;
3.2) Adulterar o
alimento;
3.3) Acrescentar o
alimento;
3.4) Reter o
alimento.
3.
A
responsabilidade do ministro como mordomo é ser fiel ao seu senhor v. 2
• A função do mordomo não era agradar às demais pessoas da casa nem muito menos aos outros servos, mas ao seu Senhor.
• O papel do mordomo não é ser popular nem bem sucedido, mas fiel. O critério de Deus não é nem o sucesso nem a popularidade, mas a fidelidade.
• A função do mordomo não era agradar às demais pessoas da casa nem muito menos aos outros servos, mas ao seu Senhor.
• O papel do mordomo não é ser popular nem bem sucedido, mas fiel. O critério de Deus não é nem o sucesso nem a popularidade, mas a fidelidade.
1) Fiel ao seu
senhor;
2) Fiel à sua
missão: alimentar a família;
3) Fiel ao povo ao
qual ministra, não lhes sonegando o evangelho.
2.
PARA TERMOS UMA
VIDA E MINISTÉRIO RELEVANTE PRECISAMOS TER UMA VISÃO DA OBRA DE DEUS NA VIDA.
·
Tudo o que Deus
vai fazer nasce de uma visão. A visão de
Crescimento deve provoca iniciativa, vontade
de trabalhar v.2, está escrito:
“vamos ao rio Jordão onde cada um de nós poderá cortar um tronco para
construirmos ali um lugar de reuniões. Eliseu disse: podem ir”.
·
Isso é muito
importante:
Quantas pessoas têm visão, têm sonho, têm um projeto, mas que não saem disso,
porque não têm a vontade de trabalhar? Então não, não basta ter a visão, tem
que ter vontade de trabalhar.
·
V.3 Eles Pediram
ao Profeta pra irem com eles: o grupo não atropela o líder, pede
autorização, só assim teriam legitimidade para a realização da obra. Por boa e
nobre que seja uma obra sem o aval do homem de Deus é fadada ao fracasso e aos
problemas.
·
Por
mais que a visão venha de alguém de rebanho o seu líder tem que estar a par
disso. O aval de Eliseu liberou os
aprendizes de profeta a cumprirem o propósito a qual foram inspirados.
W
Eliseu não se
deixou levar por nenhum sentimento de ciúme ou inveja, classificando a obra
como desnecessária ou fora de hora. Ele era o líder, mas ele não ficou
enciumado, dizendo: “Hummm, essa idéia era pra ser minha...” O
verdadeiro líder não mata as visões, ele discípula e ensina a próxima geração.
W
Isso mostra pra
nós que ser líder na obra de Deus é ser servo dos filhos de Deus.
Os
líderes cristãos não se ostentam, não se exaltam, não dizem: “Eu sou o
líder, então: eu falo, vocês ouvem... eu mando, vocês fazem”. No
reino de Deus, ser líder é ser servo, é ser disponível!
W
Líderes e
liderados caminham juntos. Esta aí um bom princípio para nós!
W
A maior batalha
de líderes e liderados hoje é caminharem na oração.
·
Oração é a
conversa da alma com Deus. Nela manifestamos ou expressamos
diante dele nossa reverência e nosso amor por sua divina perfeição, nossa
gratidão por todas as suas mercês, nossa penitência por nossos pecados, nossa
esperança em seu amor perdoador, nossa submissão à sua autoridade, nossa
confiança em seu cuidado, nossos anelos por seu favor e pelas bênçãos
providenciais e espirituais indispensáveis para nós e para outros.
ð
Nouwen diz: “O silêncio profundo nos leva a suspeitar de
que, em primeiro lugar, oração é
aceitação. Um homem que ora é um homem com as mãos abertas para o
mundo... Embora seja importante e até indispensável para a vida espiritual
reservar um tempo para Deus e somente para ele a oração só poderá tornar-se
constante quando todos os nossos pensamentos belos ou feios, altivos ou vis,
arrogantes ou humildes, tristes ou alegres puderem ser lidos na presença de
Deus”.
·
Orar é dialogar com Deus em todo tempo. Paulo
aconselha aos Éfesios 6:18 a orarem
em todo tempo.
·
Nós falhamos quando não investimos tempo e muito tempo
na oração, na intimidade com Deus. O povo sabe quando o homem de Deus é
de oração, de intimidade com o Senhor. Não é esporádico, mas um estilo de vida.
Ninguém deve orar mais que o ministro. A falta de oração torna o nosso ministério
sem poder, vida, entusiasmo, criatividade, amor, graça, contentamento,
dependência de Deus, sem temor, sem glória, sabedoria.
·
Há um segredo para a vida de oração do pastor: perseverança. Em João 15:1-11, o verbo permanecer ocorre
12 vezes. A vida de oração em João 15:8
está relacionada a três grandes conquistas: glorificação, multiplicação
e autenticação.
·
Em Efésios 6:18, Paulo nos dá algumas lições muito
preciosas acerca da oração:
1.
A oração é para todas as situações (“com toda
oração”). Ela pode assumir qualquer forma: louvor, ação de graças, confissão,
petição, intercessão ou declaração.
2.
A oração é para todas as épocas (“em todo
tempo”). No Salmo 119:164 o salmista
fala sobre orar sete vezes ao dia. Sete denota completitude na oração e
recorrência habitual.
3.
A oração é toda no Espírito. Ela nos dá
direção e, em todos os caminhos, aprende a manter seu compromisso com os
propósitos do Espírito.
4.
A oração é perseverante. Paulo usa duas
palavras para perseverança: (agrypneu) “vigio” “estar alerta”; “atentar
continuamente”; (proskarteresis) “fico continuamente com”. Tanto Jesus como Paulo (João
15:7,8 e Efésios 6:10-20), usaram os verbos “permanecer” e “estai,
pois, firmes”; “orando em todo tempo” e “vigiando com toda perseverança”,
definindo a importância da oração no ministério. Oração tão esquecida, tão subestimada hoje. “Não temos
tempo...”.
ð
E. M. Bounds, escreveu algumas coisas muito
significativas sobre o líder e a oração: Cada líder deve ser
preeminentemente um homem ou uma mulher de oração. Seu coração deve diplomar-se
na escola de oração... Não é possível que alguém fale bem e com sucesso aos
homens sobre Deus se não tiver aprendido a falar com Deus sobre os homens.
ð
Quando perguntaram a Spurgeon qual o
segredo do seu sucesso, ele respondeu: Trabalho de joelhos! Trabalho
de joelhos!
ð
Spurgeon clamou: “Oh, que pudéssemos ter
quinhentos Elias, cada um em seu Carmelo, clamando a Deus, e logo veríamos as
nuvens irrompendo em chuva. Oh, que haja mais oração, mais oração constante e
incessante”.
3.
PARA TERMOS UMA
IGREJA E MINISTÉRIO RELEVANTE PRECISAMOS TER FERRAMENTAS AFIADAS.
·
O MACHADO SE
PERDEU NO LUGAR ACOSTUMADO COM MILAGRES No meio do trabalho o machado saiu do
cabo e caiu na água. Nossas
ferramentas são os dons que Deus tem nos dado. Agora, como o irmão/irmã, tem
manuseado essa ferramenta que Deus deu?
·
Para
uma obra espiritual se usa ferramentas espirituais: chega de mensagens de
prosperidade, chega de sermões de alto ajuda, chega de pregações de psicologia.
·
Chega de agentes
carnais ministrando coisas da terra, precisamos do pão de cima.
ð
Em
Mateus 11:17 Jesus disse: “Nós tocamos flauta e vocês não dançaram;
cantamos lamentações e vocês não choraram”. Nessa parábola Jesus coloca
ênfase no modo de vida infantil que os críticos viviam. Eles agiam de maneira
inconsistente, irresponsáveis e de forma contraditória, de modo que nunca estão
satisfeitos.
ð
O
que antes nos entusiasmava tanto, tão logo havíamos perdido o entusiasmo.
Primeiro,
se entusiasmaram com João, mas logo se incomodaram com seu jeito duro, pouco
social e sua mensagem severa. Depois, se voltam contra o próprio Jesus, e o
acham sociável demais.
Lição
da Parábola dos Meninos na Praça que podemos aplicar em nossas vidas: Embora essa
parábola tenha um significado bem específico dentro de seu contexto, podemos
tirar uma aplicação muito importante que serve para todos nós:
·
Existe uma diferença entre inocência e infantilidade: Jesus nos
ensinou uma mensagem muito clara em seu ministério de que precisamos “ser como
crianças”, dando ênfase na questão da inocência. Sobre esse aspecto, podemos
refletir em nossas próprias vidas qual o tipo de conduta que estamos tendo.
Será que estamos agindo de maneira infantil, imatura e volátil com as questões
do reino de Deus?
·
A dança na Igreja não é enfeite de culto e nem mesmo algo exclusivo para
os jovens ou mulheres. Para compreendê-la e encontrar o ponto de equilíbrio
entre as técnicas corporais e a unção é necessário ter fome de Deus, constante
oração, muito trabalho e busca pela santidade. Ela é uma linguagem de comunicação, o que você tem comunicado?

Contatos:
Tel. (22) 998746712 Whatsapp
Email. niltondalani@gmail.com
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