TEXTO: Fl 1:2
INTRODUÇÃO:
· A instituição
que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em
maneiras especifica para ser uma unidade é o que chamamos de família. O
ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família cria o que
chamamos de o lar. O lar tem suma importância na vida humana, pois é o berço de
costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no
contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como
vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo.
·
O lar é muito mais do que de um resultado de duas
pessoas entrando numa união socialmente contratada. É algo
misterioso e glorioso, criado pôr Deus e permanente que se realiza melhor
dentro da estrutura que AQUELE, que o instituiu, estabeleceu. Como
casamento não é acasalamento, o lar não é só ajuntamento de duas pessoas que
consentem.
·
Quando equiparamos o lar com a república estudantil,
verificamos que procurar uma república significa colocar-se debaixo de regras, respeito
mútuo quanto às diferenças sociais e entender que ali não é a sua casa.
a)
Uma república é um lugar para descansar e dormir
depois de um dia cansativo de trabalho para alguns e estudo para outros.
b)
Uma república é um lugar de relacionamento raso, de
amizades que algumas não serão consolidadas, sem costuras, sem
comprometimentos. Raramente vai dar continuidade depois de terminado os
períodos.
c)
Uma república é um lugar de curta direção, você não
voltará a ele depois que cumprir o seu propósito pra estar ali.
· Diferente de uma
república, a família é uma unidade social básica constituída por um
conjunto de pessoas relacionadas entre si por laços de sangue, casamento,
aliança ou adoção, que compartilham da atribuição primária de reprodução e de
cuidador dos membros mais novos e mais velhos do grupo convivendo, em geral, no
mesmo ambiente físico (casa, apartamento, barraca, etc.), por um período não
estipulado.
· A família também
deve ser compreendida como um conjunto de regras e padrões de comportamentos,
que podem sofrer mudanças. Para que a família se constitua enquanto
grupo social é necessário levar em consideração duas características
importantes:
1)
A formação de vínculos de parentesco por laços de
sangue, por casamento ou adoção;
2)
O estabelecimento de posições de autoridade dos seus
membros, bem como a existência de uma autoridade no grupo.
· Sociologicamente
falando há três tipos de família:
a)
Família nuclear, que é definida por um grupo
formado por pai, mãe e filhos.
b)
Família estendida, quando é formada por pais e seus
filhos, avós, tias ou tios ligados por laços consanguíneos, habitando a mesma
residência.
c)
Família composta, que se forma
quando homens e mulheres casados e com filhos se divorciam (separam-se) e se
casam novamente, constituindo nova família com os filhos da família anterior ou
tendo outros.
· Vida cristã é relacionamento. Relar/cionar e pra isso tem que haver compartilhar, estar junto, carregar o jugo, viver a mesma milha, ter os mesmos sonhos e objetivos.
· Esta carta é um
manual de relacionamento. Trata de amor, perdão, restituição e
reconciliação. Vejamos o contexto e as circunstâncias em que esta carta foi escrita.
ð A carta de
Filemon foi escrita em aproximadamente 60-62 d.C. durante o primeiro
encarceramento de Paulo em Roma. O apóstolo Paulo estava preso aguardando
julgamento diante do imperador romano. O contexto histórico revela as complexas
relações sociais da época, quando a escravidão ainda era uma instituição
dominante no império romano. A carta ilumina princípios do evangelho relevantes
para essa estrutura social injusta.
ð Na introdução a
carta Paulo vai saudar não apenas uma pessoa mais a uma família a quem a carta
é dirigida.
a)
A Filemom, nosso amado cooperador: Paulo escreveu
a Filemom, um
irmão cristão que vivia em Colossos. Este é o único lugar no Novo Testamento
onde Filemom é
mencionado pelo nome, mas sabemos que ele era um amado cooperador de Paulo.
b)
À irmã Áfia, a Arquipo. Áfia era esposa de Filemom,
e Arquipo era seu
filho. Ter como destinatário membros de uma família é algo único entre as
cartas de Paulo, mas faz sentido considerando o conteúdo da carta a Filemom.
Nesta carta, Paulo apelará a Filemom a respeito de um escravo fugitivo que
conheceu Jesus e encontrou refúgio com Paulo. Segundo os costumes daquela
época, a esposa de Filemon Áfia era
a supervisora dos escravos da casa. Em relação ao escravo fugitivo,
ela é tão responsável na decisão quanto o marido porque, de acordo com o
costume da época, ela tinha a responsabilidade cotidiana pelos escravos. Portanto
a carta também dizia respeito a ela. Já Arquipo era o pastor da igreja que
estava em Colossos, Cl 4:17
Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para que o cumpras. Paulo
não estava repreendendo Arquipo, mas simplesmente o encorajando para a
sequência de seu ministério. Arquipo estava desanimado e os textos
tanto de Colossenses como Filemon não nos diz o porquê.
· À igreja que se
reúne em sua casa:
Isso significa que a igreja ou parte da igreja em Colossos se reunia na casa de Filemom. Os
primeiros cristãos não possuíam uma propriedade, como um prédio próprio para se
reunir como igreja. Os judeus tinham suas sinagogas, mas os cristãos se reuniam nas casas
de seus membros. Os cristãos de uma cidade se reuniam em diferentes
“igrejas em casa” com um “bispo” da cidade supervisionando-as. Até
o terceiro século, não temos nenhuma evidência da existência de prédios de
igrejas com o propósito de adoração, todas as referências apontam
para casas particulares com esse propósito. Em Roma, várias das igrejas mais
antigas parecem ter sido construídas no lugar de casas usadas para o culto
cristão.
· Isso sugere aos
crentes que suas casas
também devem ser uma igreja, e que cada casa pode ter as características de uma
igreja saudável:
a)
Ser formada por vínculos de aliança.
b)
Unidos em adoração.
c)
Juntos, tendo um vínculo de unidade.
d)
Sob supervisão.
e)
O ensino sempre presente e vida de oração uns pelos
outtros.
f)
Com um coração para ministrar aos de fora.
TRANSIÇÃO: Para pensarmos na família que mora em um lar funcional diferente de uma republica, temos que olhar para a casa de Filemon, Áfia e Arquipo a luz do que Paulo ensina em Colossenses 3:18-21. Paulo coloca a família em tela e nos ensina grandes princípios:
1. PARA QUE LAR NÃO SE TRANSFORME EM UMA REPUBLICA, A ESPOSA DEVE SER ENTENDER E VIVER A SUA MISSÃO AO LADO DO SEU MARIDO COMO CONVÉM NO SENHOR v. 18.
· Quem não é
cristão verdadeiro no lar, dificilmente o será em outra parte. Não teremos
igrejas santas nem uma sociedade justa se não tivermos lares bem estruturados.
Neste texto, Paulo fala das relações humanas na família e no trabalho.
· Diferente de ma
republica a ética cristã não é recíproca. Não tem dois
pesos e duas medidas. Não faz acepção de pessoas. Não é a ética de que todos os
deveres estão de um lado só. Não há desequilíbrio nem injustiça. Há privilégios
e responsabilidades para todos. Paulo não realça o dever das esposas à custa do
dever dos maridos, dos filhos a expensas dos pais.
· William Barclay
diz que, sob as leis e costumes judeus e gregos, todos os privilégios
pertenciam ao marido e todos os deveres à mulher; no cristianismo, contudo,
temos pela primeira vez uma ética de obrigações mútuas.
ð A mulher não difere do homem em valor e dignidade. Porém, no
casamento a mulher tem papel diferente do homem. Ela deve ser submissa ao seu
marido. Submissão não é ser inferior, mas exercer uma missão sob a missão de
outrem. Deus colocou o marido como cabeça da mulher.
É preciso compreender que a submissão não
é uma questão de valor pessoal, mas uma questão de função. Pastor David
Merck afirma com frequência a expressão: “iguais
no ser, diferentes no fazer”. Precisamos compreender esta diferença de
função na família, no casamento, para que as coisas funcionem. Deus estabeleceu
o homem como cabeça da família e a mulher como submissa ao homem.
ð Rev. Hernandes diz que: A autoridade do marido não é um governo
ditatorial ou tirano, mas sim uma liderança amorosa. Isso pode ofender
muita gente em nossa cultura atual. Entendemos que o cristianismo está contra a
cultura.
· Quero,
entretanto, mostrar que diferente de uma republica no cristianismo esse
conceito de submissão está em tudo. Em Efésios 5:21 lemos sujeitando-vos
uns aos outros no temor de Deus. A submissão é algo que caracteriza o
cristianismo, é, portanto, o nosso alvo.
a)
Devemos nos submeter a Deus nosso Pai (Hb 12:9;
Tg 4:7).
b)
Devemos nos submeter a lei de Deus. (Rm 8:7).
c)
Devemos nos submeter a Cristo. (Ef 5:24)
Os primeiros três são fáceis, mas
agora vai se tornar difícil:
d)
Devemos nos submeter ao governo. (Rm 13:1-5, Tt 3:1,
1Ped 2:13). É difícil, mas interessante. Os textos não dizem autoridades
crentes, mas apenas autoridades.
e)
Devemos nos submeter aos ministros do evangelho (1Co 16:16 – Hb
13:17).
f)
Esposas submissas aos maridos. (Colossenses 3 e
Efésios 5).
g)
Filhos aos pais.
h)
Aos mestres ou senhores ou patrões.
ð
O que quero é que notem que a submissão está
presente em todo cristianismo. E é com base nisto que Deus chama a
esposa para submissão voluntária.
ð
Submeter aos maridos, não significa que a esposa não
tem voz.
Sejamos honestos, às vezes as esposas sabem mais sobre algo do que o homem, ou
até sabem de algo que o homem não sabe. Mas no casamento, estamos unidos, não
estamos competindo.
ð
Precisamos ouvir a voz de nossas esposas. Boa
liderança pede isso. Ser cabeça não nos torna oniscientes. Deus é. Ele
nos deu uma parceira. Deus viu que não era bom estarmos sozinhos. Uma boa
liderança vai ouvir os pensamentos e ideias da esposa. E a esposa respeitará o marido.
Poderá haver momentos que discordem, mas ela se coloca sob a autoridade dele e
enquanto se submete a ele está confiando no Senhor, pois o marido pode cometer
um erro.
ð
Assim, a posição de liderança do homem sempre é
funcional. Pastor Hernandes Dias Lopes destaca três pontos da submissão da
esposa ao marido que eu gostaria de citá-los:
1. A
submissão da esposa ao seu marido é uma ordem divina. As ordens de
Deus não são para nos escravizar, mas para trazer liberdade. Um bom exemplo
disso é saber que temos liberdade para dirigir um carro pelas ruas apenas se
fazemos isso respeitando as leis de trânsito. Assim, a mulher é livre quando
cumpre a vontade de Deus e é submissa ao seu marido. O que não significa ser
escrava dele.
2. A
submissão da esposa ao marido é uma atitude espiritual. Paulo
afirma: “mulheres estai sujeitas aos
vossos próprios maridos, como convém no Senhor”. Submissão ao marido é
prova de que a mulher está submissa ao Senhor, é consequência natural da sua
obediência a Cristo. Sendo impossível que a mulher seja submissa a Cristo se
ela não é submissa ao marido.
3. A
submissão da esposa ao marido não é absoluta. A submissão de uma
mulher ao seu marido vai até ao ponto em que esta submissão não venha
transgredir a Palavra de Deus. A obediência a Cristo está acima da
obediência ao marido. Atos 5:29 “Mais
importa obedecer a Deus do que aos homens”. Se a vontade do marido for
contrária à vontade de Deus expressa na Bíblia, a mulher não tem que se
submeter à ele.
· É necessário que
entendermos o lugar da submissão para que permaneçamos andando em autoridade,
porque essa foi a forma que Jesus andou nessa terra, e Ele é o nosso maior
exemplo. Quando você está obstinado com uma ideia que lhe tira do lugar de
obediência, você está adorando a um deus que não é o nosso Deus.
Nós nos submetemos por causa do Senhor. Submissão é uma condição do coração que
vai se externar em suas ações.
2.
PARA QUE LAR NÃO SE TRANSFORME EM UMA
REPUBLICA, O MARIDO DEVE AMAR A ESPOSA E NÃO TRATÁ-LA COM AMARGURA v. 19.
Se
a mulher é desafiada a imitar a igreja quanto à submissão, o marido é ordenado
imitar a Cristo quanto ao amor. Nenhuma mulher terá dificuldade de submeter-se
a um marido que a ama como Cristo amou a igreja. O padrão deste amor, ágape,
está claro em Ef 5:25: Como
Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. O amor do marido pela esposa
deve ser perseverante, sacrificial, santificador e romântico. Ele
deve cuidar da esposa e suprir suas necessidades físicas e emocionais,
isso você não vai encontrar em um lar república, mas em um lar cristão. Em um lar república você encontra o amor
Storge (amor de afetos familiares de filhos para pais), você vai encontrar o amor Philos (amor
de afeto caloroso de amizades intimas), também
encontrará o amor Eros (amor entre
homem e mulher no sentido de desejo passional, sensual e sexual). Mas
jamais encontrará o amor Ágape que só é traduzido ao amor divino e o
que Cristo pede ao marido para com a esposa.
· O apóstolo Paulo
alertou o marido também para o perigo de tratar a esposa com amargura. O marido deve
ser sensível, carinhoso, atencioso e meigo com a esposa, tratando com dignidade
e respeito. Ele deve elogiá-la, valorizá-la e demonstrar de forma prática o seu
amor por ela.
· Há pelo menos
dois pontos que os maridos devem observar aqui:
a)
O amor do marido pela esposa é uma ordem
dada por Deus. As qualidades
deste amor na Bíblia você encontra em 1Co 13. Será sempre um amor perseverante, santificador, cuidadoso, romântico e
sacrificial. Um amor paciente, benigno e livre de ciúme. O amor verdadeiro não
se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura
seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a
injustiça, mas regozija-se com a verdade. Esse amor tudo sofre, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta e jamais acaba.
· As escrituras
não dizem que devemos mandar nossas esposas serem submissas, esta não é nossa
tarefa.
Nossa tarefa é ama-las como Cristo amou a igreja. É responsabilidade delas nos
respeitarem, mas não cabe a nós tal cobrança. Mas o que é mais
difícil, submeter ou amar como Cristo? Acho que os dois são difíceis. Mas só
fazemos isso quando nos submetemos a Cristo. E vamos prestar contas a Deus pela
forma como fazemos, como amamos as esposas, como nos sacrificamos por elas.
b)
O amor do marido à esposa o impede de
agredi-la com palavras e atitudes (3:19). A versão da
Bíblia Séc. 21 diz: Cada um de voz ame
sua mulher e não as trate com aspereza. A NTLH traduz: não sejam grosseiros com ela. Alguém afirmou que se trata da
impaciência, dos resmungos que criam tensão no relacionamento e que geram
desânimo. Paulo está ensinando que não devemos ser duros com nossas
esposas, mas devemos ser como Jesus. Jesus já foi duro com você? Não!
· Em 1Co 7:33 Paulo disse que: o homem casado se interessa pelas coisas
deste mundo porque quer agradar a sua esposa. Para este apóstolo, o marido
deveria ter palavras boas para sua esposa.
· A palavra grega
usada para “irriteis” traz a ideia de amargo, chato, irritante. Fala do atrito
causado pela impaciência e “falação” impensada. Se o amor está ausente, a submissão não estará presente por causa dessa
perpétua irritação. Paulo exorta aqui o marido rabugento, irritadiço, que
faz tempestade em copo d’água. O marido precisa ter palavras amáveis e
atitudes generosas. Ele deve ser perdoador em vez de ter um arquivo
vivo de lembranças doentias e amargas. Em vez de tratar a esposa com amargura,
o marido precisa ser um bálsamo na vida dela, um aliviador de tensões, um amigo
presente, um companheiro sensível que vive a vida comum do lar, servindo-a e
protegendo-a.
· Lares republica
o outro muitas vezes é tolerado, pois o amor se esfriou.
3.
PARA QUE LAR NÃO SE TRANSFORME EM UMA
REPÚBLICA, OS FILHOS DEVEM OBEDECER AOS SEUS PAIS EM TUDO PORQUE ISTO É GRATO
DIANTE DO SENHOR v. 20.
· Filhos
bem-aventurados na vida são filhos obedientes aos pais. Em sua maioria
o lar república a rebeldia rola solta, o proibido é liberado e os absolutos são
quebrados.
· Os filhos
precisam obedecer aos pais porque isto é justo, porque isto é uma ordenança
divina e também porque a obediência é abençoadora. Filhos
obedientes recebem a promessa de uma vida bem sucedida e longeva. Resistir
à autoridade dos pais é insurgir-se contra a própria autoridade de Deus.
Os filhos devem obedecer a seus pais em tudo. Eles devem respeitar os pais e
ouvir seus conselhos nas diversas áreas da vida. Os filhos devem cuidar dos
pais e ser um refrigério para eles.
· Geralmente
quando se fala em filhos obedientes, pensamos em primeira instância nas
crianças. Mas convido a todos os filhos aqui presentes, você que ainda não é
pai de família e observarem o texto, veja o que ele diz. Está
escrito, por acaso, Filhos, obedecei aos
vossos pais de vez em quando ou quando faz sentido para você? É isso que diz?
Não,
o texto diz pra obedecermos aos pais em tudo.
· Agora
literalmente a palavra obedecer significa ouvir com atenção, é uma atitude e uma ação. Mas é
importante identificar os dois. Porque um filho pode se submeter em
ações, mas não em atitude. E, o que o texto sugere é a obediência
voluntária.
· Obediência pela
metade é o mesmo que desobediência, e desobediência é rebelião.
ð Os filhos que não aprendem a obedecer
aos pais não obedecerão a nenhuma outra autoridade. A
desobediência aos pais é um sinal da decadência do mundo, segundo Rm 1:30 que
diz: Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores,
soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães. Também é um sinal do fim do mundo conforme
2Tm 3:1-5.
· Nos tempos
atuais, há outra coisa que é preciso tratar aqui. Não é algo
fácil de falar, mas é preciso, para que tenhamos orientação completa. Quando
essa passagem fala de submissão ou obediência, é difícil falar disso, mas o
texto não está falando sobre quando tem abuso físico ou sexual. Porque
este tipo de abuso é satânico, no entanto, Infelizmente está acontecendo no
mundo inteiro e este tipo de abuso enfurece a Deus pai. Creio biblicamente que haverá
juízo pesado de Deus para aqueles que estão abusando de suas esposas e filhos.
Quero que entendam isso, vivam e ensinem a Palavra, pois existem pessoas que
ouvem a Palavra, mas que não a seguem como se fosse a Palavra vinda de Deus.
Estes pegam os textos bíblicos, distorcem ou diminuem suas palavras e usam para
seus propósitos. Isso é satânico. Não gosto de falar sobre isso, mas temos que
lidar com esta realidade.
· No lar república os filhos não respeitam
a autoridade dos pais, vivem e fazem coisas como se os mesmos não morassem ali. O governo espiritual do lar também envolve proteção. Pais sábios protegem
estabelecendo limites.
ð Quais as consequências de se
negligenciar o governo espiritual em casa? Juízo divino para
o cabeça, além da evidente rebeldia e frieza espiritual que se manifestará
vida dos filhos.
· A primeira
palavra profética que Samuel proferiu foi contra alguém que ele certamente
amava:
o sacerdote Eli, que o criara no templo. E o que Deus disse envolvia a casa
dele e sua negligência no sacerdócio familiar: 1Sm 3:13 Naquele dia,
suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado com respeito à sua casa;
começarei e o cumprirei. Porque já lhe disse que julgarei sua casa para sempre,
pela iniquidade que ele bem conhecia, porque seus filhos se fizeram execráveis,
e ele não os repreendeu.
· O Senhor trouxe
advertências anteriores, mas Eli não deu ouvidos. Deus está
falando de negligência, aqui. Diz que
embora conhecesse bem o pecado dos filhos, Eli não os repreendeu. Toda
omissão na vida espiritual do lar sempre trará consequências sérias.
Davi teve problemas com vários de seus filhos, e se você estudar com calma a
história dele perceberá o quanto ele era negligente em relação a seus filhos.
Adonias, assim como Absalão, se exaltou querendo usurpar o trono. Mas
por trás desta atitude de rebelião, a Bíblia mostra a negligência de Davi como
líder espiritual em sua casa: 1Reis
1:6 Jamais seu pai o contrariou, dizendo:
Por que procedes assim?
· Se não queremos
sérios problemas futuros com nossos filhos, muito menos a qualidade do
relacionamento deles com Deus comprometido, então precisamos ser sacerdotes
dedicados em ministrar e cobrir suas vidas.
TRÁS SEU FILHO
PRA PERTO DE VOCÊ VAMOS MINISTRAR UMA BENÇÃO PRA ELES.
CONCLUSÃO:
· Nós lemos em Filemom sobre uma família que parece ter problemas como a
minha família e a sua também tem. Mas encontramos princípios e verdades
doutrinárias, que podem corrigir o curso dessa casa para ela não se tornar um
lar república. O pai Filemom certamente cobrava da irmã Áfia sua esposa, pois
foi dentro de sua supervisão que o escravo roubou e fugiu. A Irmã deve ter
retrucado esse posicionamento afinal ela é crente e com isso o pastor da igreja
Arquipo que é o filho do casal e vive dentro de uma cultura patriarcal fica na
dúvida se exorta o pai e chama a atenção da mãe e se desanima como pastor.
· Paulo termina a
exortação dentro do lar república dizendo que os pais não podem irritar nem
desanimar os filhos v. 21.
ð Os pais irritam
os filhos quando ensinam com palavras, mas não com exemplo; quando falam uma
coisa e fazem outra; quando exigem dos filhos um comportamento exemplar, mas
vivem de forma repreensível.
ð Os pais irritam os filhos quando os tratam com
rigor, com dureza, com palavras ásperas e apenas cobram, sem jamais encorajar e
consolar.
ð Os pais irritam
os filhos quando não têm tempo para eles, quando priorizam os amigos e o
trabalho em vez da família. Deixar de ouvir, de encorajar e de
acompanhar os filhos, não apenas os irritam, mas também os deixam desanimados.
ð Precisamos tomar
cuidado para não conduzir nossos filhos nos extremos, sendo pais tão passivos e
liberais que nossos filhos acabem vivendo sem regras e de forma errada e
imoral, mas também não podemos ser tão severos, tão rígidos que nossos filhos
sejam cheio de apatia e revolta. O modelo de Deus Pai é disciplina com amor e
perdão. Nossa casa não pode ser uma república.
ESFORÇA-TE ARQUIPO, LEVANTA O TEU ANIMO.
Pr. Nilton Jorge
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