terça-feira, 26 de agosto de 2008

IMPORTUNANDO DEUS NA ORAÇÃO.

TEXTO: Lc 11:1-13 INTRODUÇÃO: v Oração é um estado consciente em que a alma humana pode, através de Cristo, entrar no ambiente espiritual de alegria e paz com o próprio Deus. v VEJA O QUE SANTOS HOMENS DE ORAÇÃO DISSERAM SOBRE A MESMA. John Wesley “Deus não faz nada que não seja em resposta à oração”. E.M. Bounds “A igreja de joelhos pode trazer os céus à terra”. Mathew Henry “A Bíblia é uma carta que Deus nos enviou, e a oração é uma carta que nós enviamos a Deus”. Thomas Watson “A oração é a chave que abre o céu. A fé é a mão que faz girar essa chave”. D.M. MacIntyre “Todos os celeiros de Deus estão abertos à voz da fé que clama em oração”. Ivern Boyett “A maioria dos problemas do homem moderno origina-se do tempo exagerado que ele passa usando as mãos, e do tempo insuficiente que passa usando os joelhos”. Martinho Lutero “Se eu deixar de gastar uma hora de oração cada manhã, o diabo consegue a vitória no restante do dia”. John Bunyan – O Peregrino. “Aquele que foge de Deus de manhã dificilmente irá encontrá-lo no restante do dia”. Josph Hill. “É o próprio Satanás que balança o berço quando nós dormimos em nossas orações”. Stephen Olford “O crente só atinge a sua verdadeira estatura ou altura quando está de joelhos”. v Não existe uma verdadeira oração sem a presença de Jesus. Ele é o único caminho que nos conduz a Deus. No texto observamos a iniciativa de um discípulo anônimo que pediu a Jesus para ensiná-lo a orar, assim como João ensinou aos seus discípulos. v Era costume dos rabinos naquela época ensinarem seus discípulos a fazer uma breve oração. v Jesus não somente aproveitou para ensinar um modelo breve de oração, que era parte da oração dominical que está em Mt 6:9-15, mas também contou uma parábola a fim de ilustrar o valor da confiança e da esperança que devemos ter em Deus. E finalizou ensinando que devemos ter consciência do amor e da misericórdia do Pai Celestial em atender nossas orações. v Jesus ensinou a seus discípulos a entender algumas lições preciosas. 1. A NECESSIDADE DE UM ENVOLVIMENTO PESSOAL COM O PAI. A) Oração começa com o Pai. O aprendizado sobre a verdadeira oração começa com um apalavra dirigida ao Pai. Isso requer que elevamos nossos pensamentos para o lugar de sua habitação em espírito e em verdade. Nesse convívio com Ele, devemos confessar que Seu nome é santo. Tal nome faz da Sua Própria identidade, isto é, Sua glória, santidade, soberania, misericórdia e justiça. Por isso, precisamos educar nossa alma a ter seu nome como aquele que é separado de todos os outros nomes. B) Oração revela submissão à vontade de Deus. Jesus, ensina sobre a necessidade de reconhecer o Seu Reino e desejar Seu estabelecimento em nós, submetendo-nos inteiramente à a vontade de Deus, como fez Jesus em relação com o Pai. C) Oração registra petição pelo nosso sustento. Temos liberdade em pedir em favor do nosso sustento diário. O pão é algo básico para a sobrevivência, e o discípulo é educado também a reconhecer que a cada dia o Pai pode provê-lo. Fp 4:6 “Não andeis ansiosos por coisa alguma”. D) Oração inclui confissão de pecados. O discípulo aprende que deve confessar seus pecados e que deve ter consciência do sentimento de tristeza que gerou no coração de Deus. Mas também é alimentado a acreditar no amor que Ele tem em perdoá-lo. E) Oração orienta a que peçamos pela proteção divina contra tentações. Buscar no Pai a proteção contra as tentações, o que ajuda a substituir os desejos pecaminosos da carne pela santidade de Deus. Isto acontece na vida do ser humano governado por Deus. 2. O VALOR DA PERSISTÊNCIA DIANTE DO PAI CELESTIAL. ü Na sociedade em que Jesus vivia, as famílias moravam em pequenas comunidades. O pão, como vimos no modelo da oração já mencionada, era um alimento comum feito nas casas com muita freqüência. ü Um outro elemento importante na sociedade em que Cristo vivia era o valor dado a um visitante que chegasse ao povoado. Uma casa deveria hospedá-lo com honra, dar-lhe água para lavar os pés e oferecer-lhe uma boa refeição. Deixar de fazer isso era sinal de profundo desrespeito do anfitrião. ü O Visinho importuno sabia que aquele pai já estava deitado com seus filhos iria atender ao seu pedido de ajuda, pois sabia que o visinho tinha pão em casa; Ele também tinha certeza que para o seu visinho, atender ao seu pedido era mais importante do que o conforto da cama com seus filhos. Daí a expressão na conclusão da parábola, que lhe daria tudo de que tivesse necessidade. Ele resolveu atender ao pedido devido á persistência de seu vizinho. A espera parte da resposta faz. Elias orou 7 vezes até que chovesse, Moisés orou 40 dias pelo povo para não serem destruídos. A igreja fazia contínua oração por Pedro. Isaque orou 20 anos por sua mulher. O que nos acontece quando oramos é tão importante quanto aquilo por que oramos. A oração em si é melhor que o pedido. George Muller conta em seu diário: “Em novembro de 1844 comecei a orar pela conversão de cinco pessoas. Orava todos os dias sem cessar, com saúde ou doente, em terra ou mar, e em meio a quaisquer pressões que estivesse enfrentando. Demorou 18 meses até que o primeiro dos cinco se convertesse. Agradeci a Deus e continuei orando pelos outros. Cinco anos depois, o segundo se converteu. Agradeci a Deus pelo segundo e continuei orando pelos outros três. Continuava a orar por eles, dia após dia, e seis anos depois o terceiro se converteu. Agradeci a Deus pelo terceiro e continuei orando pelos outros dois. Esses dois não se converteram”. Trinta e seis anos mais tarde, os outros dois ainda não tinham se convertido. “Espero em Deus, continuo a orar e buscar uma resposta. Não se converteram ainda, mas se converterão”. Em 1897, o último se converteu, 52 anos depois que começou a orar, após a morte de Muller. 3. CONFIANÇA NA RESPOSTA DIVINA MEDIANTE A PERSISTENCIA. O versículo 9 começa com a expressão “por isso, vos digo...” Jesus quis reforçar em seus discípulos a confiança que devem ter no coração amoroso do Pai celestial. Eles devem, assim como o vizinho importuno, pedir, buscar e bater às portas das moradas de Deus na certeza de que irão receber achar, e de que lhes serão abertas as portas para suas petições. Havia algo que eles deveriam entender na oração: O CARATER BONDOSO DE DEUS. Para isso Jesus se ocupa de outra comparação. Se eles que eram maus tinham atitudes carinhosas para suprir seus filhos, quanto mais o Pai celestial. A oração verdadeira ou adequada é recompensada. Jesus condenou as vãs repetições usadas pelos gentios, mas ensinou a importunação nas orações.è Quantas vezes Paulo orou sobre o espinho na carne? è Quantas vezes Jesus orou sobre o cálice da morte no Getsêmani? è Quantas vezes a mulher cananéia pediu a Jesus por sua filha horrivelmente endemoniada? è Por quantos dias orou Davi pela criança de Bate-Seba? è Por quantos anos teria orado Isaque por sua esposa que era estéril? Deus sabe de que, temos necessidade, antes que lhe peçamos. Mas Jesus mesmo manda pedir, buscar e bater. A oração é uma exposição de nossas necessidades e uma exposição de nossa dependência de Deus. Entre muitas coisas que os discípulos podiam receber de Deus, algo primordial era a presença de Seu Espírito Santo. É Ele quem nos ajuda a orar, quem nos ensina a orar, quem nos orienta na oração. E as vezes quem intercede por nós. CONCLUSÃO: Deus gosta de dar presentes. O Espírito Santo tem três coisas para nos dar: DOM = Dádiva; o que nos é dado. Dentre estes os dons espirituais TALENTO = Dons herdados ou adquiridos UNÇÃO = Consagração, selo, sentença, confirmação.

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