quinta-feira, 10 de abril de 2025

TEMA: SÉRIE – NA ROTA DO AVIVAMENTO DIVISA: UM INCENDIO EM SAMARIA

TEXTO: At 8:5-8

INTRODUÇÃO:

·      Até o capítulo 7 de Atos, a igreja é judaica. O capítulo 8 é uma dobradiça: o evangelho alcança Samaria, povo meio judaico, meio gentílico. No capítulo 9, a igreja é gentílica. A perseguição é o vento que atiça o fogo do Espírito, em vez de destruir a igreja, promove-a. O martírio de Estêvão provocou a perseguição, a perseguição desembocou na dispersão, e a dispersão redundou em evangelização. Com a morte de Estêvão um vento forte de perseguição soprou sobre a igreja. Enquanto os crentes foram espalhados pela perseguição, os apóstolos permaneceram em Jerusalém.

·      Lucas registra que Saulo assolava a igreja (At 8:3). O mesmo Saulo que guardou as vestes dos que apedrejaram Estêvão (At 7:58) e consentiu na sua morte (At 8:1), agora, assola a igreja (At 8:3). O verbo no grego para assolar é lumaino, ele descreve um javali que entra numa vinha para destroçá-la ou uma fera selvagem que salta sobre uma presa para devorá-la.

·      Em Atos 26:9-11 Paulo da um testemunho dizendo que: além de castigar muitos crentes nas sinagogas, forçando-os a blasfemar por meio de tortura, encerrava-os nas prisões e dava o seu voto quando os matavam. A perseguição nunca destruiu a igreja, ao contrário, alargou suas fronteiras. Uma igreja que se espalha para além de sua zona de conforto impacta o mundo.

·      O projeto de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, a todo o mundo, a cada criatura, em cada geração. Quem não é um agente missionário é um campo missionário. A igreja que não evangeliza precisa ser evangelizada. Precisamos entender que o evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, e a igreja é a única agência do reino de Deus responsável por levar essa mensagem até aos confins da terra.

·      Há como registro entre os servos de Jesus dois Filipes mencionados no N.T que são Filipe o apóstolo, e Filipe o diácono evangelista. Nos evangelhos e até Atos 1:13 é citado o discípulo Filipe e a partir de Atos 6:5 aparece o diácono Filipe.

·      Filipe, o apóstolo é mencionado em Mateus 10:3, Marcos 3:18Lucas 6:14 e Atos 1:13. Ele foi um dos doze discípulos escolhidos por Jesus.

ð Era natural de Betsaida, região norte do Mar da Galileia, assim como alguns outros discípulos.

ð Foi Filipe quem chamou Natanael para seguir Jesus.

ð Foi a quem Jesus se dirigiu durante a primeira multiplicação de pães e peixes.

ð Foi através de Filipe que um grupo de gregos procurou se encontrar com Jesus.

ð Foi Filipe que pediu Jesus em Jo 14:8-9 “mostra-nos o Pai”, mas Jesus lhe repreendeu, dizendo “quem me vê, vê o Pai”.

ð Filipe perseverou com os apóstolos na oração após a ressurreição de Jesus.

·      O Filipe do texto não é o apóstolo, é o diácono e evangelista. Esse Filipe era judeu, mas era helenista, ou seja, falava grego. Grego, naquela época, era uma língua comercial falada em todas as nações que o império romano havia dominado. 

·      Filipe foi escolhido juntamente com outros seis homens para servir como diáconos na Igreja em Jerusalém, em At 6:3 nos diz sobre as qualidades dos diáconos Era um homem cheio do Espírito Santo, de fé e sabedoria. Filipe tinha vida e testemunho.

ð O v.1 inicia falando que com a morte de Estevão uma grande perseguição se levantou contra a igreja. A perseguição promove a evangelização. A perseguição é o vento que atiça o fogo do Espírito; em vez de destruir a igreja, promove-a. Do ponto de vista humano, aquele foi um dia tenebroso para os crentes, mas do ponto de vista de Deus foi o começo de uma grande revolução espiritual, quando a igreja alargou suas fronteiras em direção aos confins da terra.

ð A comissão foi cumprida através da perseguição. A perseguição não é um acidente de percurso, mas uma agenda. Mesmo quando a igreja é perseguida, Deus continua no controle.

·      A palavra traduzida por dispersos no v.1 é o termo usado para indicar sementeira, semeadura, espalhar sementes. Os cristãos em Jerusalém eram as sementes de Deus, e a perseguição foi usada por Deus para plantá-los em novo solo, a fim de que dessem frutos. Daí nasceu o provérbio: O sangue dos mártires é a sementeira da igreja.

·      Pode-se dizer que a perseguição foi necessária para levá-los a cumprir o mandamento dado em Atos 1:8, mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra. Jerusalém já tinha as testemunhas de Jesus, os próprios apóstolos. A Judéia também já tinha testemunhas, os judeus convertidos no dia de pentecostes e também outros que se converteram (At 2:41- 4:4). Os crentes em Jerusalém e na Judéia estavam tranquilos, tinha levantes aqui e ali mais havia muita manifestação de poder, era paralíticos sendo levantados, cochos, cegos, mudos, surdos entre os outros enfermos sendo curados. A igreja estava tranquila e acomodada. Às vezes Deus usa as perseguições, lutas internas, provas como agente para o crescimento.

·      Filipe percebeu que conforme a palavra do Senhor o próximo campo missionário era Samaria. E logo ele foi para lá, sem ninguém mandar. Não houve uma ordem apostólica, não houve um convite de anjo, nem tão pouco um profeta o falou. Ele viu Deus se movendo e se moveu também, meu irmão siga a nuvem.

·      Você não precisa de anjo ou profeta para te mandar fazer aquilo que a bíblia já diz. Se a bíblia diz, então faz. Obedece. Quem obedece à bíblia, obedece a Cristo.

o   Se a bíblia diz: Ide por todo o mundo pregai o evangelho a toda criatura... Faça.

o   Se a bíblia diz: Medita no livro dessa lei de dia e de noite... Faça.

o   Se a bíblia diz: Orai sem cessar... Faça!

o   Se a bíblia diz: Trazei todos os dízimos... Faça!

·      Quem considera a bíblia apenas como livro de história para nosso conhecimento é um pobre coitado que ainda não entendeu o evangelho.

·      A bíblia diz que Filipe alcançou multidões com sua pregação, fez sinais e prodígios no meio do povo. E este, é um trabalho de apóstolo (Mt 10:1,8). Mas ele era apenas um diácono? Como explica isso? Ele não era apóstolo. Seu título era o mais baixo de todos. Sua função a mais simples que existia. Deus não precisa de pessoas com títulos. Deus precisa de pessoas dispostas pra Ele usar e vasos disponíveis para Ele encher.

·      Hoje em dia, o povo fica brigando por título de pastor, evangelista, bispo, apóstolo, ao invés de simplesmente descer até Samaria e começar a pregar.

·      Filipe dá inicio a uma fogueira, mas Pedro e João é quem joga a gasolina. Com a presença de Pedro e João, Filipe perde a evidência, ou seja, ele sai de cena, porque chegaram os seus pastores, ou seja, superiores a Filipe. E isso é uma lição de cooperação no reino de Deus, isso mostra o tipo de obreiros que Deus precisa.

·      Filipe não ficou dizendo: É… Quando eu cheguei aqui não tinha nada… Comecei essa obra sozinho, do zero. Ninguém me ajudou. E agora que tem almas, agora que esta indo bem né, todo mundo quer vir pra cá ajudar, mas quando não tinha alma nenhuma, não tinha igreja, não tinha nada, ninguém me ajudou e blá blá blá…

·      Entenda que cada um tem um chamado. Para de ficar com inveja dos talentos e da graça que os outros têm. Obs: Não roube a glória que só pertence a Deus.

·      Faça sua parte, deixa Deus usar tua vida, porque a obra não pode parar. Um planta, outro rega, mas Deus é quem da o crescimento.

·      Agora que a igreja em Samaria esta indo bem, Deus tira ele de lá, e manda para o deserto (At 8:26).

o   Deus o tira da igreja grande, para onde não tem igreja nenhuma.

o   Deus o tira de lugar cheio, para um lugar vazio.

o   Deus o tira dos holofotes para o anonimato.

o   O pregador de multidão, agora vai pregar pra uma pessoa só.

·      Após ganhar o Eunuco para Jesus, Filipe é arrebatado e vai para Azoto. Outro lugar onde novamente, ele vai começar a ganhar as primeiras almas. Pois este é o chamado de um evangelista. E a bíblia diz, que ele foi pregando e evangelizando várias cidades até chegar em Cesaréia, lugar onde criou raízes, constituiu família e viveu ali.


TRANSIÇÃO: O AVIVAMENTO DE SAMARIA É UMA OBRA QUE CRISTO COMEÇOU.

·      At 1:1,2 Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;

ð O Senhor agia diferente dos religiosos da sua época, pois não ensinava para depois fazer, ele fazia e ensinava, ou fazia os dois ao mesmo tempo, o ministério de Jesus foi marcado pela ação e pelo ensino. Não foi doutrina sem dever, nem credo sem conduta. Cristo vai, o Espírito Santo vem, Jesus praticou o que pregou.

ð Jesus continuou seu ministério na terra através dos homens restaurados por Ele e sobre isto John Stot comentaAntes, porém, de Jesus encerrar seu ministério pessoal na terra, deliberadamente tomou providências para que ele continuasse ainda na terra (por meio dos seus apóstolos), mas a partir do céu (por meio do Santo Espírito), o trabalho da igreja acontece por meio do próprio Jesus na sua igreja, Mc 16:20 vai narrar esta verdade dizendo: E eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam, assim sendo, o sucesso da igreja na pregação, bem como da ação poderosa do evangelho é uma ação de Jesus por meio do Espírito Santo.

·      Há dois episódios de Jesus entre os Samaritanos:

a)   O primeiro com uma rejeição: Lucas 9:54-56 quando Jesus decide ir á Jerusalém.

Ele enviou alguns mensageiros adiante dele para lhe preparar pousada, porém os samaritanos não o receberam, e ao verem isto os discípulos Tiago e João perguntaram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir? Jesus, porém, voltando-se os repreendeu e disse: Vós não sabeis de que espírito sois. Pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las.

b)   O segundo quando o próprio Jesus foi até lá. Jo 4 Embora Lucas não registre, mas antes de Jesus ir a páscoas em Jerusalém e posteriormente a cruz, João no capítulo 4 menciona que Jesus passou por Samaria. E lá ele ascendeu os primeiros gravetos que anos mais tarde se tornaria uma grande fogueira.

·      Em Samaria Jesus lhes disse que eles colheriam onde não semearam, e como eu já disse a expressão usada para dispersos em At 8:1 tem haver com semeadura de Jo 4:36 A palavra traduzida por dispersos é o termo usado para indicar sementeira, semeadura, espalhar sementes.

·      A evangelização não é um programa, mas um estilo de vida. O projeto de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, a todo o mundo, a cada criatura, em cada geração.

 

ð Há três verdades destacadas no texto quanto ao avivamento samaritano.

 

a)   Em primeiro lugar, o evangelho rompeu a barreira do preconceito (8:5). Os samaritanos eram um povo mestiço, meio judeu e meio gentio. Produto de uma miscigenação com os povos pagãos começaram a falar uma língua misturada. Eles se opuseram à reconstrução do templo em Jerusalém no século VI a.C. Mais tarde, no século IV a. C., o cisma samaritano se consolidou com a construção de um templo rival no monte Gerizim. Os samaritanos instituíram novos sacerdotes e rejeitaram o Antigo Testamento, exceto o Pentateuco. Não se davam com os judeus, pois estes os desprezavam como um povo híbrido, tanto na raça como na religião. Para os judeus, os samaritanos eram hereges e cismáticos. Mas o evangelho rompe barreiras e desfaz mágoas. Jesus foi a Samaria e agora a igreja também vai lá.

·      O preconceito não precisa ser escancarado para ser real. Ele pode estar nos olhares desviados, nas oportunidades negadas, nos comentários aparentemente inofensivos, mas carregados de julgamento. Pode ser contra negros, homossexuais ou qualquer pessoa que adote uma ideologia política diferente da maioria. O alvo pode mudar, mas o mecanismo da intolerância é sempre o mesmo: a recusa em aceitar o outro como ele é.

·      Há um preconceito por parte dos discípulos para com os Samaritanos, mas Jesus quebrou as barreiras pré-conceituais pregando a uma samaritana.

·      O mesmo João que queria orar como Elias pra o fogo de Deus descer em juízo sobre Samaria, agora ao saber que Deus visitou Samaria através de Filipe, sai de Jerusalém e vai a Samaria pra ser parte desse mover.

·       Na epístola de Paulo em Colossenses 3.25, assim destaca:  Pois aquele que fizer injustiça receberá conforme a injustiça que cometer; e não há acepção de pessoas.

Fazer acepção de pessoas é agir com tratamento desigual e tendencioso para com as pessoas. Agir com parcialidade e favoritismo para com alguns, e com injustiça para com outros. A Bíblia condena esse tipo de atitude em fazer acepção de pessoas. 

ð Em Tiago 2.1, lemos: Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. Além das consequências espirituais, fazer acepção de pessoas pode nos custar um valor incalculável. 

Em Atos 10:34-35, encontramos a poderosa declaração do apóstolo Pedro, onde ele afirma: Em verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas, mas que, em qualquer nação, aquele que o teme e que pratica a justiça lhe é aceitável.

Onde Jesus entra há uma onde de transformações. Precisamos de menos pedras e mais amor. Uma igreja avivada ela ama, ela se envolve, ela se preocupa, ela prega.

b)   Em segundo lugar, a pregação foi endereçada aos ouvidos e aos olhos (8.6). As pessoas não só ouviam, mas também viam as coisas que Filipe fazia. Esse também foi o método de Jesus. Jesus mandou dizer a João Batista na prisão o que ele estava falando e fazendo. Filipe aprendeu com Jesus que a pregação não consiste apenas em palavras, mas deve ser uma demonstração do Espírito e de poder. A pregação é lógica em fogo.

·      Filipe pregava aos ouvidos e aos olhos. As pessoas não apenas ouviam dele belas palavras, mas também viam por intermédio dele grandes obras. Hoje há gigantes do saber nos púlpitos, mas anões na demonstração de poder. Os samaritanos foram libertados de aflições físicas, controle demoníaco e, sobretudo, de seus pecados.

O evangelho produziu salvação, libertação e alegria.

·      A pregação aos ouvidos e aos olhos dá credibilidade à evangelização.

 

c)    Em terceiro lugar, houve impacto, prodígios e alegria (8.7). As pessoas ouviam e viam. Hoje as pessoas escutam belos sermões, mas não veem vida. A igreja é mais conhecida pelos seus escândalos do que pelos seus milagres. A igreja divorciou a pregação da vida.

·      A evangelização feita no poder do Espírito desmascara o misticismo, satanás não respeita filósofos, teólogos, lideres religiosos, pessoas bem educadas e estudadas. Ele respeita pessoas que são cheias do poder de Deus.

·      Em Jerusalém, a oposição de Satanás veio na forma da traição de Ananias e Safira, do aprisionamento dos apóstolos, da morte de Estêvão e da grande perseguição. Em Samaria, Satanás empregou métodos diferentes para impedir o crescimento da igreja. Usou um homem chamado Simão, conhecido como o mágico.

·      Em tempos de despertamento, onde quer que Deus semeie a verdadeira semente, o diabo semeia o seu joio. Simão era popular, mas não convertido. Era um showman, mas não um cristão verdadeiro. Era extraordinário, mas não autêntico. Amava os holofotes, mas não a verdade. O poder das mágicas de Simão vinha de Satanás e era usado para engrandecimento próprio, enquanto o poder dos milagres de Filipe vinha de Deus e era usado para glorificar a Cristo.

·      Hoje, infelizmente, o evangelho dá as mãos ao misticismo. Vende-se a fé e comercializa-se o sagrado. Pregadores inescrupulosos desengavetam as indulgências da Idade Média e transformam o evangelho num produto, o púlpito num balcão, o templo numa praça de negócios, e os crentes em consumidores. Hoje, os próprios pregadores, chamados evangélicos, fazem malabarismos em nome de Deus para ganharem dinheiro.

·      Filipe evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo. O senhorio de Deus intervém salvando, ajudando e curando dos poderes da desgraça e da morte neste mundo. Simão ouve e vê essas coisas, torna-se membro da igreja e é batizado. A mesma tentativa de infiltração de Ananias e Safira na igreja de Jerusalém ameaça novamente a igreja em Samaria. Lá, foi o pecado da avareza hipócrita; aqui, o misticismo idolátrico.

·      Pedro e João ficam sabendo do que ocorrera em Samaria e vão pra lá. O derramamento do Espírito que ocorreu em Jerusalém foi repetido em Samaria. E Simão vendo os apóstolos imporem as mãos sobre o povo e este serem batizados com o Espírito Santo quer comprar o dom de Deus. É a segunda vez que o pecado tenta entrar na igreja por meio do dinheiro. Ananias tentou comprar reconhecimento, e Simão tentou comprar poder. Simão ouviu o evangelho, viu os milagres, professou sua fé em Cristo e foi batizado, no entanto, nunca chegou a nascer de novo. Pedro e João não se intimidaram com a onda de perseguição. Aproveitaram todas as oportunidades e, ao voltarem para Jerusalém, pregaram o evangelho em muitas aldeias dos samaritanos.

·      O evangelho pregado debaixo de um avivamento ele causa impacto.

CONCLUSÃO:

·      Hudson Taylor começou o seu ministério em 1857 em Ningpo, na China, e levou a Cristo o sr. Nyi. Certo dia, este perguntou a Taylor: Há quanto tempo vocês conhecem o evangelho na Inglaterra? Taylor respondeu: Há muitos anos. Com profundo sentimento, Nyi redarguiu: Meu pai morreu sem conhecer o evangelho. Por que vocês não vieram antes?

·      O método da igreja não era apenas levar pessoas ao templo para evangelizá-las, mas ir lá fora e ganhar os pecadores onde eles estivessem. O método missionário é ir além das nossas fronteiras. Temos de ser luz nas nações e investir nosso tempo, nosso dinheiro e nossa vida na obra.

·      O missionário escocês Alexandre Duff, depois de investir longos anos de sua vida na evangelização da Índia, voltou à Escócia, sua pátria, para cuidar de sua saúde e despertar novos obreiros. Numa seleta assembleia de jovens, pregou um sermão com senso de urgência e fez um apelo veemente para que os jovens se levantassem como missionários. Nenhum moço atendeu. Duff ficou tão abatido que teve uma parada cardíaca no púlpito. Correram com ele para uma sala contígua ao templo e lhe massagearam o peito para trazê-lo de volta ao pleno vigor. Ao recobrar suas forças, rogou aos médicos que o levassem de volta ao púlpito. Com voz embargada pela emoção, dirigiu-se aos jovens novamente: Se a rainha da Escócia vos convocasse para ir a qualquer lugar do mundo numa missão diplomática, iríeis com orgulho. O Rei dos reis, aquele que deu sua vida por vós, vos convoca para atenderes seu chamado, e não quereis ir. Pois irei eu, já velho e doente. Não poderei fazer muita coisa, mas pelo menos morrerei às margens do rio Ganges e os indianos saberão que alguém os amou e se dispôs a levar-lhes as boas novas do evangelho. Nesse momento, dezenas de jovens, tocados pelo poder da Palavra, levantaram-se e atenderam ao chamado de Deus e foram para a Índia como missionários.

·      Concluindo esta exposição, destacamos que Filipe usou a mesma mensagem tanto no evangelismo de massa em Samaria como no evangelismo pessoal com o eunuco no deserto. Em ambos os casos, vemos semelhante resposta: creram e foram batizados e houve a mesma alegria. As pessoas eram diferentes em raça, posição social e religião.

·      Os samaritanos formavam uma raça mista composta por cidadãos comuns que reverenciavam Moisés, mas rejeitavam os profetas. Tinham sido iludidos por um mágico. O etíope era um africano, rico e prosélito que lia os profetas rejeitados pelos samaritanos. Apesar das diferenças, Filipe apresentou a ambos a mesma mensagem. Mas a mensagem foi a mesma, assim como o resultado.


Pr. Nilton Jorge - Contatos: (22) 998746712 Whatsapp

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