TEXTO: At 8:5-8
INTRODUÇÃO:
· Até o capítulo 7 de Atos, a igreja é judaica. O
capítulo 8 é uma dobradiça: o evangelho
alcança Samaria, povo meio judaico, meio gentílico. No capítulo 9, a igreja é
gentílica. A perseguição é o vento
que atiça o fogo do Espírito, em vez de destruir a igreja, promove-a.
O martírio de Estêvão provocou a perseguição, a perseguição desembocou na
dispersão, e a dispersão redundou em evangelização. Com a morte de Estêvão
um vento forte de perseguição soprou sobre a igreja. Enquanto os crentes foram espalhados pela perseguição, os apóstolos
permaneceram em Jerusalém.
· Lucas registra que Saulo assolava a igreja (At 8:3). O mesmo Saulo
que guardou as vestes dos que apedrejaram Estêvão (At 7:58) e consentiu
na sua morte (At 8:1), agora, assola a igreja (At 8:3). O verbo no grego para assolar é lumaino,
ele descreve um javali que entra numa vinha para destroçá-la ou uma fera
selvagem que salta sobre uma presa para devorá-la.
· Em Atos 26:9-11 Paulo da um testemunho dizendo que: além de castigar muitos crentes nas sinagogas, forçando-os a blasfemar
por meio de tortura, encerrava-os nas prisões e dava o seu voto quando os
matavam. A perseguição nunca destruiu a igreja, ao contrário, alargou suas
fronteiras. Uma igreja que se
espalha para além de sua zona de conforto impacta o mundo.
· O projeto de Deus é o evangelho todo, por toda a
igreja, a todo o mundo, a cada criatura, em cada geração. Quem não é um agente missionário é um campo missionário. A igreja que
não evangeliza precisa ser evangelizada. Precisamos entender que o evangelho é
o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, e a igreja é a única
agência do reino de Deus responsável por levar essa mensagem até aos confins da
terra.
· Há como registro entre os servos de Jesus dois Filipes mencionados no N.T
que são Filipe o apóstolo, e Filipe o diácono evangelista. Nos evangelhos e
até Atos 1:13 é
citado o discípulo Filipe e a partir de Atos 6:5 aparece o diácono Filipe.
· Filipe, o
apóstolo
é mencionado em Mateus 10:3, Marcos
3:18, Lucas 6:14 e Atos 1:13. Ele foi um dos doze
discípulos escolhidos por Jesus.
ð Era natural de Betsaida, região norte do Mar da Galileia, assim como
alguns outros discípulos.
ð Foi Filipe quem chamou Natanael para seguir Jesus.
ð Foi a quem Jesus se dirigiu durante a primeira multiplicação de pães e
peixes.
ð Foi através de Filipe que um grupo de gregos procurou se encontrar com
Jesus.
ð Foi Filipe que pediu Jesus em Jo 14:8-9 “mostra-nos o Pai”, mas Jesus lhe repreendeu, dizendo “quem
me vê, vê o Pai”.
ð Filipe perseverou com os apóstolos na oração após a ressurreição de
Jesus.
· O Filipe do
texto não é o apóstolo, é o diácono e evangelista. Esse Filipe era judeu, mas era helenista, ou seja, falava grego.
Grego, naquela época, era uma língua comercial falada em todas as nações que o
império romano havia dominado.
· Filipe foi escolhido juntamente com outros seis
homens para servir como diáconos na Igreja em Jerusalém, em At 6:3 nos diz sobre as qualidades dos diáconos Era um homem
cheio do Espírito Santo, de fé e sabedoria. Filipe tinha vida e testemunho.
ð O v.1 inicia falando que com a morte de Estevão uma grande perseguição se levantou contra a igreja. A perseguição promove a evangelização. A perseguição é o vento que atiça o fogo do Espírito; em vez de destruir a igreja, promove-a. Do ponto de vista humano, aquele foi um dia tenebroso para os crentes, mas do ponto de vista de Deus foi o começo de uma grande revolução espiritual, quando a igreja alargou suas fronteiras em direção aos confins da terra.
ð
A comissão foi cumprida através da perseguição. A perseguição
não é um acidente de percurso, mas uma agenda. Mesmo quando a igreja é
perseguida, Deus continua no controle.
· A palavra
traduzida por dispersos no v.1 é o termo usado para indicar sementeira,
semeadura, espalhar sementes.
Os
cristãos em Jerusalém eram as sementes de Deus, e a perseguição foi usada por
Deus para plantá-los em novo solo, a fim de que dessem frutos. Daí nasceu o
provérbio: O sangue dos mártires é a sementeira da igreja.
· Pode-se dizer que a perseguição foi necessária para
levá-los a cumprir o mandamento dado em Atos 1:8, mas recebereis poder, ao descer sobre vós o
Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
Judeia e Samaria e até aos confins da terra. Jerusalém já
tinha as testemunhas de Jesus, os próprios apóstolos. A Judéia também já tinha testemunhas,
os judeus convertidos no dia de pentecostes e também outros que se
converteram (At 2:41- 4:4). Os
crentes em Jerusalém e na Judéia estavam tranquilos, tinha levantes aqui e ali
mais havia muita manifestação de poder, era paralíticos sendo levantados,
cochos, cegos, mudos, surdos entre os outros enfermos sendo curados. A
igreja estava tranquila e acomodada. Às vezes Deus usa as
perseguições, lutas internas, provas como agente para o crescimento.
·
Filipe percebeu que conforme a palavra do Senhor o
próximo campo missionário era Samaria. E logo ele foi para lá, sem
ninguém mandar. Não houve uma ordem apostólica, não houve um convite de anjo,
nem tão pouco um profeta o falou. Ele viu Deus se movendo e se moveu
também, meu irmão siga a nuvem.
·
Você não precisa de anjo ou profeta para te mandar
fazer aquilo que a bíblia já diz. Se a bíblia diz, então faz. Obedece.
Quem obedece à bíblia, obedece a Cristo.
o Se a bíblia diz: Ide por todo o
mundo pregai o evangelho a toda criatura... Faça.
o Se a bíblia diz: Medita no livro
dessa lei de dia e de noite... Faça.
o Se a bíblia diz: Orai sem
cessar... Faça!
o Se a bíblia diz: Trazei todos
os dízimos... Faça!
·
Quem considera a bíblia apenas como livro de história
para nosso conhecimento é um pobre coitado que ainda não entendeu o evangelho.
·
A bíblia diz que Filipe alcançou multidões com sua
pregação, fez sinais e prodígios no meio do povo. E este, é um trabalho de
apóstolo (Mt 10:1,8). Mas ele era apenas um diácono? Como
explica isso? Ele não era apóstolo. Seu título era o mais baixo de todos. Sua
função a mais simples que existia. Deus não precisa de pessoas com títulos.
Deus precisa de pessoas dispostas pra Ele usar e vasos disponíveis para Ele
encher.
·
Hoje
em dia, o povo fica brigando por título de pastor, evangelista, bispo,
apóstolo, ao invés de simplesmente descer até Samaria e começar a pregar.
·
Filipe dá inicio a uma fogueira, mas Pedro e João é
quem joga a gasolina. Com a presença de Pedro e João, Filipe
perde a evidência, ou seja, ele sai de cena, porque chegaram os
seus pastores, ou seja, superiores a Filipe. E isso é uma lição de
cooperação no reino de Deus, isso mostra o tipo de obreiros que Deus precisa.
·
Filipe não ficou
dizendo:
É… Quando eu cheguei aqui não tinha nada…
Comecei essa obra sozinho, do zero. Ninguém
me ajudou. E agora que tem almas, agora que esta indo bem né, todo
mundo quer vir pra cá ajudar, mas quando não tinha alma nenhuma, não tinha
igreja, não tinha nada, ninguém me ajudou e blá blá blá…
·
Entenda
que cada um tem um chamado. Para de ficar com inveja dos talentos e da graça
que os outros têm. Obs: Não roube a
glória que só pertence a Deus.
·
Faça
sua parte, deixa Deus usar tua vida, porque a obra não pode parar. Um
planta, outro rega, mas Deus é quem da o crescimento.
·
Agora que a igreja em Samaria esta indo bem, Deus
tira ele de lá, e manda para o deserto (At 8:26).
o Deus o tira da
igreja grande, para onde não tem igreja nenhuma.
o Deus o tira de
lugar cheio, para um lugar vazio.
o Deus o tira dos
holofotes para o anonimato.
o O pregador de
multidão, agora vai pregar pra uma pessoa só.
·
Após ganhar o Eunuco para Jesus, Filipe é arrebatado
e vai para Azoto. Outro lugar onde novamente, ele vai começar a
ganhar as primeiras almas. Pois este é o chamado de um evangelista. E a bíblia
diz, que ele foi pregando e evangelizando várias cidades até chegar em
Cesaréia, lugar onde criou raízes, constituiu família e viveu ali.
TRANSIÇÃO: O
AVIVAMENTO DE SAMARIA É UMA OBRA QUE CRISTO COMEÇOU.
· At 1:1,2 Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo que Jesus começou, não só a fazer, mas a ensinar, Até ao dia em que foi recebido em cima, depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera;
ð
O
Senhor agia diferente dos religiosos da sua época, pois não ensinava para
depois fazer, ele fazia e ensinava, ou fazia os dois ao mesmo tempo, o
ministério de Jesus foi marcado pela ação e pelo ensino. Não foi
doutrina sem dever, nem credo sem conduta. Cristo vai, o Espírito Santo vem,
Jesus praticou o que pregou.
ð
Jesus continuou seu ministério na terra através dos
homens restaurados por Ele e sobre isto John Stot comenta: Antes, porém, de Jesus encerrar seu
ministério pessoal na terra, deliberadamente tomou providências para que ele
continuasse ainda na terra (por meio dos seus apóstolos), mas a partir do céu
(por meio do Santo Espírito), o trabalho da igreja acontece por meio do
próprio Jesus na sua igreja, Mc
16:20 vai narrar esta verdade dizendo: E
eles, tendo partido, pregaram em toda parte, cooperando com eles o Senhor e
confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam, assim sendo, o
sucesso da igreja na pregação, bem como da ação poderosa do evangelho é uma
ação de Jesus por meio do Espírito Santo.
·
Há dois episódios de Jesus entre os Samaritanos:
a)
O primeiro com
uma rejeição:
Lucas 9:54-56 quando Jesus decide ir
á Jerusalém.
Ele enviou alguns mensageiros
adiante dele para lhe preparar pousada, porém os samaritanos não o receberam, e
ao verem isto os discípulos Tiago e João
perguntaram: Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para os consumir?
Jesus, porém, voltando-se os repreendeu e disse: Vós não sabeis de que espírito
sois. Pois o Filho do Homem não veio para destruir as almas dos homens, mas
para salvá-las.
b)
O segundo quando
o próprio Jesus foi até lá. Jo
4 Embora Lucas não registre, mas antes de Jesus ir a páscoas em
Jerusalém e posteriormente a cruz, João no capítulo 4 menciona que Jesus passou
por Samaria. E lá ele ascendeu os primeiros gravetos que anos mais
tarde se tornaria uma grande fogueira.
·
Em
Samaria Jesus lhes disse que eles colheriam onde não semearam, e como eu já
disse a expressão usada para dispersos em At
8:1 tem haver com semeadura de Jo
4:36 A palavra traduzida por dispersos é
o termo usado para indicar sementeira, semeadura, espalhar sementes.
·
A evangelização não é um programa, mas um estilo de
vida. O projeto de Deus é o evangelho todo,
por toda a igreja, a todo o mundo, a cada criatura, em cada geração.
ð Há três verdades destacadas no texto quanto ao
avivamento samaritano.
a)
Em primeiro
lugar, o evangelho rompeu a barreira do preconceito (8:5). Os samaritanos eram um povo mestiço, meio judeu e meio
gentio. Produto de uma miscigenação com os povos pagãos começaram a falar uma
língua misturada. Eles se opuseram à reconstrução do templo em Jerusalém no
século VI a.C. Mais tarde, no século IV a. C., o cisma samaritano se consolidou
com a construção de um templo rival no monte Gerizim. Os samaritanos
instituíram novos sacerdotes e rejeitaram o Antigo Testamento, exceto o
Pentateuco. Não se davam com os judeus, pois estes os desprezavam como um povo híbrido,
tanto na raça como na religião. Para os judeus, os samaritanos eram hereges e
cismáticos. Mas o evangelho rompe
barreiras e desfaz mágoas. Jesus foi a Samaria e agora a igreja
também vai lá.
· O preconceito não precisa ser escancarado para ser
real. Ele pode estar nos olhares desviados, nas
oportunidades negadas, nos comentários aparentemente inofensivos, mas
carregados de julgamento. Pode ser contra negros, homossexuais ou qualquer
pessoa que adote uma ideologia política diferente da maioria. O alvo pode mudar, mas o mecanismo da
intolerância é sempre o mesmo: a recusa em aceitar o outro como ele é.
· Há um preconceito por parte dos discípulos para com
os Samaritanos, mas Jesus quebrou as barreiras pré-conceituais pregando a uma
samaritana.
· O mesmo João que
queria orar como Elias pra o fogo de Deus descer em juízo sobre Samaria, agora
ao saber que Deus visitou Samaria através de Filipe, sai de Jerusalém e vai a
Samaria pra ser parte desse mover.
· Na epístola de Paulo em Colossenses 3.25,
assim destaca: Pois aquele que fizer
injustiça receberá conforme a injustiça que cometer; e não há acepção de
pessoas.
Fazer
acepção de pessoas é agir com tratamento desigual e tendencioso para com as
pessoas. Agir com parcialidade e favoritismo para com alguns, e com injustiça
para com outros. A Bíblia condena esse tipo de atitude em fazer acepção de
pessoas.
ð Em Tiago
2.1, lemos: Meus irmãos,
não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de
pessoas. Além das consequências
espirituais, fazer acepção de pessoas pode nos custar um valor
incalculável.
Em
Atos 10:34-35, encontramos a poderosa declaração do apóstolo
Pedro, onde ele afirma: Em verdade
reconheço que Deus não faz acepção de pessoas, mas que, em qualquer nação,
aquele que o teme e que pratica a justiça lhe é aceitável.
Onde Jesus entra
há uma onde de transformações. Precisamos
de menos pedras e mais amor. Uma igreja avivada ela ama, ela se envolve, ela se
preocupa, ela prega.
b) Em segundo lugar, a pregação foi endereçada aos ouvidos e aos olhos (8.6). As pessoas não só ouviam, mas também viam as coisas que Filipe fazia. Esse também foi o método de Jesus. Jesus mandou dizer a João Batista na prisão o que ele estava falando e fazendo. Filipe aprendeu com Jesus que a pregação não consiste apenas em palavras, mas deve ser uma demonstração do Espírito e de poder. A pregação é lógica em fogo.
· Filipe pregava
aos ouvidos e aos olhos. As pessoas não apenas
ouviam dele belas palavras, mas também viam por intermédio dele grandes obras. Hoje há gigantes do saber nos púlpitos, mas
anões na demonstração de poder. Os samaritanos foram libertados de
aflições físicas, controle demoníaco e, sobretudo, de seus pecados.
O
evangelho produziu salvação, libertação e alegria.
· A pregação aos
ouvidos e aos olhos dá credibilidade à evangelização.
c)
Em terceiro
lugar, houve impacto, prodígios e alegria (8.7). As pessoas ouviam e viam. Hoje as pessoas escutam belos
sermões, mas não veem vida. A igreja é mais conhecida pelos seus escândalos do
que pelos seus milagres. A igreja divorciou a pregação da vida.
· A evangelização
feita no poder do Espírito desmascara o misticismo, satanás não respeita filósofos, teólogos, lideres religiosos, pessoas bem
educadas e estudadas. Ele respeita pessoas que são cheias do poder de Deus.
· Em Jerusalém, a oposição de Satanás veio na forma da traição de Ananias e
Safira, do aprisionamento dos apóstolos, da morte de Estêvão e da grande
perseguição. Em Samaria, Satanás empregou métodos diferentes para impedir o
crescimento da igreja. Usou um homem chamado Simão, conhecido como o mágico.
· Em tempos de despertamento, onde quer que Deus
semeie a verdadeira semente, o diabo semeia o seu joio. Simão era popular, mas não convertido. Era um showman, mas não um
cristão verdadeiro. Era extraordinário, mas não autêntico. Amava os holofotes,
mas não a verdade. O poder das mágicas de Simão vinha de Satanás e era usado
para engrandecimento próprio, enquanto o poder dos milagres de Filipe vinha de
Deus e era usado para glorificar a Cristo.
· Hoje, infelizmente, o evangelho dá as mãos ao
misticismo. Vende-se a fé e comercializa-se o sagrado.
Pregadores inescrupulosos desengavetam as indulgências da Idade Média e
transformam o evangelho num produto, o púlpito num balcão, o templo numa praça
de negócios, e os crentes em consumidores. Hoje, os próprios pregadores,
chamados evangélicos, fazem malabarismos em nome de Deus para ganharem
dinheiro.
· Filipe
evangelizava a respeito do reino de Deus e do nome de Jesus Cristo. O senhorio de
Deus intervém salvando, ajudando e curando dos poderes da desgraça e da morte
neste mundo. Simão ouve e vê essas coisas, torna-se membro da igreja e é batizado.
A mesma tentativa de infiltração de Ananias e Safira na igreja de Jerusalém
ameaça novamente a igreja em Samaria. Lá, foi o pecado da avareza hipócrita;
aqui, o misticismo idolátrico.
· Pedro e João
ficam sabendo do que ocorrera em Samaria e vão pra lá. O derramamento do Espírito que ocorreu em Jerusalém foi repetido em
Samaria. E Simão vendo os apóstolos imporem as mãos sobre o povo e este serem
batizados com o Espírito Santo quer comprar o dom de Deus. É a segunda vez que o pecado tenta entrar
na igreja por meio do dinheiro. Ananias tentou comprar reconhecimento,
e Simão tentou comprar poder. Simão
ouviu o evangelho, viu os milagres, professou sua fé em Cristo e foi batizado,
no entanto, nunca chegou a nascer de novo. Pedro e João não se
intimidaram com a onda de perseguição. Aproveitaram todas as oportunidades e,
ao voltarem para Jerusalém, pregaram o evangelho em muitas aldeias dos
samaritanos.
· O evangelho
pregado debaixo de um avivamento ele causa impacto.
CONCLUSÃO:
·
Hudson
Taylor começou o seu ministério em 1857 em Ningpo, na China, e levou a Cristo o
sr. Nyi. Certo dia, este perguntou a Taylor: Há quanto tempo vocês conhecem o
evangelho na Inglaterra? Taylor respondeu: Há muitos anos. Com profundo
sentimento, Nyi redarguiu: Meu pai morreu sem conhecer o evangelho. Por que
vocês não vieram antes?
·
O método da igreja não era apenas levar pessoas ao
templo para evangelizá-las, mas ir lá fora e ganhar os pecadores onde eles
estivessem.
O método missionário é ir além das nossas fronteiras. Temos de ser luz nas
nações e investir nosso tempo, nosso dinheiro e nossa vida na obra.
·
O
missionário escocês Alexandre Duff, depois de investir longos anos de sua vida
na evangelização da Índia, voltou à Escócia, sua pátria, para cuidar de sua
saúde e despertar novos obreiros. Numa seleta assembleia de jovens, pregou um
sermão com senso de urgência e fez um apelo veemente para que os jovens se
levantassem como missionários. Nenhum moço atendeu. Duff ficou tão abatido que
teve uma parada cardíaca no púlpito. Correram com ele para uma sala contígua ao
templo e lhe massagearam o peito para trazê-lo de volta ao pleno vigor. Ao
recobrar suas forças, rogou aos médicos que o levassem de volta ao púlpito. Com
voz embargada pela emoção, dirigiu-se aos jovens novamente: Se a rainha da
Escócia vos convocasse para ir a qualquer lugar do mundo numa missão
diplomática, iríeis com orgulho. O Rei dos reis, aquele que deu sua vida por
vós, vos convoca para atenderes seu chamado, e não quereis ir. Pois irei eu, já
velho e doente. Não poderei fazer muita coisa, mas pelo menos morrerei às
margens do rio Ganges e os indianos saberão que alguém os amou e se dispôs a
levar-lhes as boas novas do evangelho. Nesse momento, dezenas de jovens,
tocados pelo poder da Palavra, levantaram-se e atenderam ao chamado de Deus e
foram para a Índia como missionários.
· Os samaritanos formavam uma raça mista composta por cidadãos comuns que reverenciavam Moisés, mas rejeitavam os profetas. Tinham sido iludidos por um mágico. O etíope era um africano, rico e prosélito que lia os profetas rejeitados pelos samaritanos. Apesar das diferenças, Filipe apresentou a ambos a mesma mensagem. Mas a mensagem foi a mesma, assim como o resultado.
Pr. Nilton Jorge - Contatos: (22) 998746712 Whatsapp
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