TEXTO: Js 3:5
INTRODUÇÃO:
· De acordo com texto
Josué com o povo tinha um grande desafio: Chegar à terra
prometida. No entanto, havia um
grande empecilho: atravessar o Rio Jordão. E não havia ponte sobre ele.
O povo não podia atravessar a nado, pois, com eles estavam os animais, as
carroças com alimentos e os seus pertences sem falar das crianças.
· A
melhor maneira de atravessar seria por terra. E atravessar o leito seco somente através de um grande milagre.
Mas assim como Deus abriu o mar Vermelho para o povo passar quando saíram do Egito,
poderia fazer o mesmo agora. E para Deus abrir o rio Jordão, não era
impossível. O rio Jordão
atravessa uma planície pantanosa numa extensão de 11 km; e entra em Merom, sua
profundidade ai varia de 3 a 4 m.
· O Jordão superior compreende desde Merom
até o Mar da Galiléia, extensão de 20 km. É um trecho com um declive de 225
m, tornando suas águas barrentas e trechos de propenso a enormes erosões. A
correnteza é tanta que 20 km dentro do Mar da Galiléia, ainda se percebe sua
força. Neste trecho a vegetação é média e o terreno rochoso, sua largura varia
entre 8 e 15 m.
· O Jordão inferior estende-se
do Mar da Galiléia até ao Mar Morto, numa distância de 117
km em linha reta e 340 km pelo leito sinuoso do rio, largura variando entre 25
e 35 m e profundidade de 1 a 4 m. Este trecho sofre um declive de 200 m, pelo
qual o rio desce precipitadamente, formando muitas cascatas.
· Num prazo de três dias de oração e reflexão Josué apresenta
a melhor alternativa viável para o povo vencer o maior obstáculo para alcançar
a terra prometida. “Santificai-vos
porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós”
·
Quando pensamos em santidade precisamos entender que
ela é uma transformação progressiva, operada pelo Espírito, no coração
daqueles que nasceram de novo. É um processo que começa na conversão e só
termina na glorificação. O Deus que trabalha por nós, trabalha também em nós, para
depois trabalhar através de nós.
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Aprendi que quatro coisas acontecem quando se fala acerca
da santificação: ouvimos poucas
glórias a Deus; os crentes “artificiais” ficam inquietos; os fiéis dizem:
“Fala, Senhor, que o teu servo ouve!”; e os demônios ficam apavorados.
·
A
santificação é um dos temas menos pregados nas igrejas, não obstante a
relevância que as Escrituras lhe atribuem. Sem ela, para se ter uma idéia Hb 12:14, ninguém entrará no Céu: “Segui a paz com todos e a santificação, sem
a qual ninguém verá o Senhor”.
·
Por ocasião da
inauguração do templo, em Jerusalém, Salomão orou a Deus, e ouviu a resposta 2 Cr 7:14: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e
buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos
céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra”.
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Antes de saber mais detalhadamente acerca da
santificação, precisamos entender o que ela não é.
1.
NÃO É TER APARÊNCIA. Muitos pensam,
que ser santo é ter aparência de piedade. Vestem-se de modo simplório de
propósito, não por que não tenham condições de se vestir melhor. Falam
baixinho, ficam com o semblante descaído. Outros já partem para o radicalismo,
para o extremismo, preocupando-se demasiadamente com medidas. Cabelo, roupa,
etc.
2.
NÃO É SER FANÁTICO. Há crentes, quando o assunto é a santificação, que
partem mesmo para o fanatismo. Certo irmão afirmou que, na vinda de Cristo, os
crentes que estiverem tomando banho não serão arrebatados! Por quê?
Simplesmente, porque estarão nus! Houve um tempo em que não se podia usar
perfume. E o televisor? No tempo em que não havia televisor, sabe quem era o
vilão? O rádio! Diziam alguns: “O rádio é a caixa do diabo!”.
3.
NÃO É ISOLAMENTO. Crente que se isola não é porque está santo, é porque
perdeu o sabor e ficou insípido. Assentar-se na roda dos escarnecedores não é
se afastar deles, e, sim, tomar parte em suas prevaricações. Como luz do mundo e
Sal devemos ser potenciais de influências.
4.
VIVER UMA VIDA DE
SANTIDADE TAMBÉM NÃO IMPLICA VIVER SEM TENTAÇÃO, NEM ESTAR IMUNE
AO PECADO. Significa, antes, ter poder para dominar o pecado.
TRANSIÇÃO:
QUAIS OS MOTIVOS PELOS
QUAIS DEVEMOS BUSCAR UMA VIDA SANTA?
1.
UMA VIDA DE SANTIDADE É A CONDIÇÃO PARA RECEBER MARAVILHAS DE DEUS.
·
Quarenta anos se
passaram, desde que os espias foram observar a terra prometida por Deus a
Moisés. Por causa da incredulidade e dureza do
coração de uma geração que ainda possuía "mente de escravos", Deus os
proibiu de entrar em Canaã. Moisés havia morrido, entretanto uma nova geração,
liderada por Josué, estava às portas de conquistar a terra da promessa. Todavia
entre as promessas de Deus e o povo israelita estava o rio Jordão
transbordante, em seu período de cheia. Era necessário atravessá-lo.
ð
LIÇÃO: Precisamos desromantizar a vida, pois entre a promessa e
a terra prometida há um Jordão. Entre nós e os nossos sonhos
há sempre um Jordão. Sempre haverá um Jordão a atravessar para tomarmos posse
da terra prometida. Não há vitória sem luta. Deus nos promete força e consolo e
não ausência de lágrimas.
ð
Em meio a escolha em santificar
a presença de Deus vai na frente dos desafios.
ð
Sempre um altar será levantado por nós no meio das impossibilidades.
ð
Entrar no Jordão é o seu desafio, abrir o Jordão é a responsabilidade
de Deus.
2.
UMA VIDA DE SANTIDADE TRARÁ UMA RENOVAÇÃO DA ALIANÇA COM DEUS.
·
Para os judeus, a
circuncisão é um dos mais importantes dos seus 613 mandamentos. A circuncisão é interpretada como sinal de aliança ou pacto entre
DEUS e a nação de Israel. Circuncisão em hebraico é berit, que significa «aliança».
A Circuncisão é o ato em que consiste em cortar o prepúcio, do órgão masculino.
Era um rito de iniciação na família de Yahweh, representadas em Abraão, para
que o indivíduo participasse dos privilégios e promessas contidas no concerto,
ou pacto celebrado por Elohim. Em cada cultura ou religião a
circuncisão podia ser interpretada com um sentido diferente:
a)
Seria uma medida
higiênica e sanitária.
b)
Seria um sinal de
filiação tribal.
c)
Seria uma preparação
para a vida conjugal (higiene e prevenção de doenças - DST).
d)
Seria um teste
iniciatório da coragem, antes do jovem ser aceito na tribo.
e)
Seria um meio que
santifica as faculdades procriadoras.
f)
Seria um sacrifício
que redime o varão do deus que lhe outorgou a vida (mitologia).
·
O sentido correto, entretanto,
é aquele que aprendemos da Bíblia: Aliança
entre o homem e DEUS (Batismo nas águas para nós seria o mais próximo).
ð
Nos primeiros anos de ocupação da terra prometida pelo
povo de Israel, três cidades conquistadas pelos hebreus alcançaram importância
muito especial: Siquém (que foi o
centro político), Siló (que se tornou o centro religioso e local de culto) e
Gilgal (que veio a se tornar o centro de operações militares e de estratégias
de guerra).
ð
Gilgal (hebraico
–círculo) simboliza a nossa necessidade de uma preparação espiritual frente à
jornada rumo ao céu e face aos grandes desafios e conquistas das nossas vidas
enquanto servos de Deus e Igreja de Cristo.
ð
Gilgal é o símbolo de nossa
vitória espiritual alcançada no simbolismo da circuncisão dos homens porque:
a)
A circuncisão física
de Israel tipifica a circuncisão espiritual da Igreja.
b)
A circuncisão era um
ato legal, experimental e de efeito espiritual (fé e obediência).
c)
Com a circuncisão,
Deus estava querendo que o povo aprendesse que a carne não deveria tomar parte
das bênçãos de Canaã, uma conquista de fé, um cumprimento das fiéis promessa do
Senhor.
·
O sentido espiritual da
circuncisão, Paulo diz em Romanos 4:11 que a circuncisão foi dada a Abraão como "sinal e selo da
justiça da fé". Isto ele quer dizer que, a verdadeira circuncisão
é a "interior", isto é. "circuncisão a que é do coração, no espírito".
3.
UMA VIDA DE SANTIDADE NOS FAZ VIVER A PROMESSA DE DEUS.
a)
Comeram do trigo da terra - (v.11). No Salmo 78:24, o maná é também chamado de trigo do céu. Aqui, porém o
povo tinha de se alimentar do "Trigo
da terra", uma vez que já se encontrava no lugar, a terra para onde as
bênçãos divinas os aguardava. Tanto o trigo, como o maná, representam uma só pessoa: a
pessoa de CRISTO, em vários aspectos, em sua humilhação e
exaltação. JESUS comparou a Si mesmo como sendo o alimento espiritual para os
seus. Ele disse em Jo 6: Eu Sou:
·
"o pão do céu" (v.32);
·
"o pão de DEUS" (v.33);
·
"o pão da vida" (v.35);
·
"o pão vivo" (v.51). Finalmente em Jo 12:24.,
se comparou a Si mesmo como sendo o grão de trigo caído na Terra.
b)
Cessou o maná no dia seguinte (v.12). É
interessante observar como DEUS opera. Ele somente fecha uma porta quando abre outra ainda maior
na nossa vida. O maná somente cessou, quando o povo comeu do
trigo. O maná é uma figura de
CRISTO, pois Ele é o sustento da alma. estava no deserto, mas não era
do deserto. Era o pão do céu, seu sabor não era terrestre.
ð
O maná caía de noite quando alçava o orvalho:
Cristo, nasceu de noite.
ð
O maná era uma coisa miúda. Fala daquele que
“não tinha parecer nem formosura”.
ð
Os filhos de Israel, o chamaram "man
hu?" (que é isto?). Com respeito a JESUS a multidão exclamou: "Quem é
este?".
ð
Ninguém colhia de menos, nem demais. CRISTO
satisfaz a todos.
ð
Ninguém dele deixe para amanhã. CRISTO não
deve ser adiado para depois.

Em Ap 2.17, CRISTO oferece-nos daquilo que
está oculto à maioria dos homens. O maná escondido somente para os vencedores.
Pr. Nilton Jorge
Contatos:
(55) 22 998746712
Email. niltondalani@gmail.com
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